O Natal da Branca de neve e os sete anões

Branca de neve,

Ia para a casa dos sete anões,

Quando no meio do caminho,

Encontrou-se com o bom velhinho.

Ho...Ho...Ho...

Ria aquele barbudinho,

Com a mão na barriga,

E sua roupa quente,

Para agasalha-lo do frio.

Papai Noel?

É você mesmo?

Claro que sim Branca de neve,

Preciso de ti e breve.

É que tenho um problema.

O Natal está chegando.

É daqui a três dias.

E faltam muitos presentes pra confeccionar ainda.

Uma de minhas máquinas mágicas,

Está com um defeito grave,

Suspeito que seja um feitiço

Daquela bruxa má,

Aquela rainha que tem te perseguido.

Mas este não o problema maior...

Não tenho como conserta-la.

Tenho outra máquina mais antiga,

Mas de sua ajuda irei precisar.

É que ela é de um modelo nada econômico,

Exige maior número de elfos,

Os quais já não encontro mais,

Pois todos trabalham pra mim de certo.

E o que eu posso fazer? Perguntou a Branca de neve.

Querida minhas máquinas são sobre medida.

Apenas pessoas do tamanho de elfos podem controla-las,

E crianças, bem, o estatuto mágico não aprovaria.

E como sei que você é amiga dos sete anões,

Vim pedir que por mim você possa intervir,

Conversando com eles para que me ajudem,

E assim no natal os presentes eu possa distribuir .

Papai Noel então você está com medo dos anões,

Aposto que é daquele danado do Zangado...

Ele é meio bravo mesmo querida,

Mas o que tenho é receio,

E sei que pra você nunca falariam um não na vida.

Pois bem papai Noel vou te ajudar.

E assim ela subiu no trenó do Noel,

E seguiram pela floresta sobre a neve,

Até naquela pequena casinha chegar.

E lá estavam eles cheios de harmonia,

Os sete anões...

Cantando suas canções...

Quando viram a princesa,

E seus corações saltaram de alegria.

Branca de neve! Gritavam todos.

Você não veio nos ver esta semana!

Disse o dengoso, cheio de dengo.

Que felicidade em te ver!

Disse o feliz, muito feliz.

E todos a abraçaram,

Nem notando a presença do papai Noel,

Foi quando o Mestre disse,

Ei aquele é o do Natal...

O cara gordo... com saco vermelho nas costas...

É sim disse a Branca de neve.

E ele precisa de vocês.

Assim ela explicou toda história,

E eles se reuniram em roda de cochicho para tomarem uma decisão.

Não vamos ajudar! disse zangado...

O papai Noel não me deu presente ano passado

Atchim logo interferiu, é claro que deu,

Você ganhou o espelho mágico,

Aquele que você vive perguntando

Espelho... espelho meu...

Existe alguém mais zangado do que eu?

E o zangado fechou a cara, mas enfim cedeu.

Tudo bem!

Disse Dunga em voz alta

Nós ajudamos!

Trabalharemos nessa tal máquina.

O papai Noel sorriu,

E por impulso abraçou forte a branca de neve,

E foram todos para a fábrica de brinquedos,

Onde trabalharam duro para terminar os presentes.

E o papai Noel os agradeceu,

E deu presentes a todos,

Mas um em especial naquele natal,

A pedido da Branca de neve.

Que mostrou ter um coração fora do normal.

Ele enviou um embrulho de presentes,

Em forma de coração,

Dentro havia uma maçã do amor,

Uma maçã com um feitiço diferente,

Quem a comece ficaria boa para sempre.

O presente foi entregue,

No castelo da bruxa má,

Que o comeu sem nada notar.

E se arrependeu de todo mau que fez,

E o natal aquela rainha...

Comemorou pela primeira vez.

Feliz natal para vocês!

Sidney Muniz
Enviado por Sidney Muniz em 15/12/2010
Reeditado em 30/05/2011
Código do texto: T2672968
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