Mãe, não fui eu!

Pedrinho era um menino muito levado. Sempre que fazia algo de errado dizia: não fui eu!

Sua mãe por ter um enorme coração e não desconfiar de nada acreditava tudo que Pedrinho falava.

E assim da bronca Pedrinho sempre se livrava!

Por inúmeras vezes ele aprontava. Seus amigos chegaram ao ponto de se perderem nas contas de suas travessuras.

Foram uma. Não!

Foram duas. Não!

Foram três. Não!

Foram quatro. Não!

Foram inúmeras vezes que Pedrinho aprontou que chegou um dia que ninguém mais contou.

Seu irmão mais velho um dia o alertou: Pedrinho pare com essas suas travessuras, ou então, ninguém mais vai acreditar em você.

E adivinha o que Pedrinho lhe respondeu: Novamente. Não fui eu!

Pedrinho sem notar, todos do seu lado queriam - se afastar.

Cochichavam uns com outros... lá vem ele, está chegando, e seus amigos de ti se afastando.

Chegou ao ponto de ninguém mais conversar com Pedrinho. Que desta vez ficou sozinho.

Em sua casa sem amiguinhos para brincar Pedrinho sozinho chorava e sua mãe deixou tudo que estava fazendo e de imediato perguntou:

- O que está aconteceu?

- Por incrível que pareça pela primeira vez na vida Pedrinho para sua mãe respondeu: - Mãe fui eu.

Respondeu sua mãe. Foi você o que meu filho?

- Respondeu Pedrinho. Fui eu que toda às vezes aprontava e quando a senhora me perguntava à verdade nunca lhe contava. E assim de todas as travessuras me safava.

Por querer dar de esperto, perdi todos os meus amigos que tinha por perto.

E agora mãe o que eu faço?

Com lagrimas nos olhos e com o coração repleto de carinho e ternura, sua mãe lhe respondeu:

Uma boa lição meu filho você aprendeu. Agora, toda vez que aprontar e quando eu lhe perguntar me responda com sinceridade, sempre diga a verdade, pois a mentira tem a perna curta e a verdade sempre aparece.

Está certo mãe. Se for algo que fiz, lhe direi: Fui eu!

Agora, se for algo que não fiz, lhe direi: não fui eu!