A casa do jardim encantado

Num jardim florido, perfumado, bem tratado e encantado moravam os simpáticos gnomos sorridentes.

Eram tão alegres e divertidos que os insetos adoravam com eles brincar.

De dia cuidavam das muitas plantas existentes e protegiam o cachorro e o gato da casa, que queriam a todo custo pegá-los.

O cachorro latia indo para trás e para frente e abanava seu rabo, e o gato colocava as patinhas no ar para os apanhar.

Como eram muito serelepes, os gnomos viviam mudando de lugar, aparecendo de um lado para outro para os dois distrair e afastar.

Quando chegava no fim da tarde, voltavam para suas casinhas coloridas, em formato de luminárias á vela, onde acendiam as luzinhas para poderem enxergar.

Tinham casinhas ornadas no telhado de bolinhas, florzinhas, listrinhas e até transparentes.

Numa noite enluarada Marcelinho, um menino de seis anos, que morava na casa do jardim encantado, olhou para este e viu as luzinhas.

Ficou observando e percebeu que elas se mexiam alternadamente.

Impressionado e estático ficou a admirar, pois nunca imaginara que existissem tais luzes.

De repente ele ouve alguém chamar:

- Menininho, menininho.

Ele olha em todos lados e nada vê.

- Menininho, menininho, aqui.

E ele olhou para baixo:

- Hei, amiguinho!

- Quem é você homem pequeno?

- Sou um dos gnomos felizes, o Sorrisão.

Marcelinho cai na gargalhada e diz:

- Que nome engraçado!

- E seu nome qual é? - indaga o gnomo.

- Meu nome é Marcelinho.

- E o que são gnomos Sorrisão?

- Somos protetores das plantas, cristais, insetos e bichos, da terra.

- Nossa que legal! - diz Marcelinho.

- E o que são essas luzinhas? - diz Marcelinho.

- São nossas luminárias-casinhas. - diz Sorrisão.

- São muito bonitas! - diz Marcelinho.

- E o que vocês comem? - diz Marcelinho.

- Frutas, sementes e mel. diz Sorrisão.

- Que interessante! - diz Marcelinho.

De repente Sorrisão deixa cair um bocado de sementes, e bate a cabeça num galho de folhagem.

Reclama muito de dor e Marcelinho só observando, ri muito, mas tenta ser gentil e vai ajudá-lo.

- Dá um pouco para mim, Sorrisão e me diz onde ponho.

- Oh, meu amiguinho, não se preocupe eu recolho rapidinho.

- Muito, muito obrigado. - diz Sorrisão.

-Sorrisão, preciso entrar.

- Minha mãe vai sentir minha falta. - diz Marcelinho.

- Tchau Sorrisão. - diz acenando Marcelinho.

-Tchau Marcelinho. - diz Sorrisão.

E Marcelinho está pensativo e certo de que nunca esquecerá o que viu hoje.

Kunti

Kunti
Enviado por Kunti em 17/07/2012
Reeditado em 26/04/2016
Código do texto: T3783010
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