Era uma vez com você *

Oi, pequenino. Você está aqui para ouvir uma estória, não é mesmo?

Vamos ver... Que tal uma aventura em um reino fantástico?? Talvez uma aventura em busca da coroa perdida do rei Elai. Você conhece a estória do rei Elai? Não?! Então nunca ouviu falar do longínquo reino de Tot e seu majestoso palácio de torres de mármore, que abrigam incontáveis segredos de magia e onde só os mais corajosos ousaram se aventurar? Quem sabe não está acontecendo agora mesmo um torneio de audaciosos cavaleiros e suas lanças testando sua bravura?

Você pode ir até lá também, se quiser. Gostaria de ir? Então se imagine não mais acomodado em sua casa, mas sim que está sentado a partir de agora em uma modesta e aconchegante nuvenzinha branca que paira calmamente pelo azulado céu de verão. Sinta a doce brisa da manhã: “Vvvvvvush...”. Você pode até ver outras nuvens passando ao seu lado, e elas parecem finos algodões-doces. Centenas de metros abaixo, se estendem os vales verdejantes do reino de Tot. Estreitas e sinuosas estradas de terra clara cruzam o vale, indo e vindo, interligando pequenas vilas e povoados. Comerciantes em suas carroças vão e vêm, contando animados as estórias de suas empolgantes viagens a terras distantes. Uma pequena manada de cavalos pasta em um rancho ao sul. A leste, um rio de brilho prateado segue sossegadamente de trás de um alto monte, passa pelos moinhos das fazendas, fazendo burburinhos, e então desce o vale até entrar em uma densa floresta escura repleta de pinheiros, carvalhos, e ciprestes retorcidos. Talvez a misteriosa floresta abrigue uma aldeia de bruxas maldosas e desdentadas que vivem rindo “Iá-Há-Há-Hiá!”, e que passam o dia – e a noite – inventando poções horripilantes. Ou quem sabe a floresta esconda perigos desconhecidos ainda mais apavorantes para um viajante desavisado.

E ao norte, você avista finalmente o gracioso palácio do rei. Uma rua de pedras ladeada de belíssimas cerejeiras floridas conduz até a ponte que cruza o lago cristalino que cerca o palácio. Você fica imaginando que tipo de pessoas interessantes possa morar neste lugar, quando, de repente, uma lufada de ar embaraça seus cabelos. Vuooosh! Algo acabou de passar voando sobre você. É um pégaso, um cavalo com lindas e grandes asas brancas. E ele fala? Sim, ele fala. É uma das muitas criaturas mágicas do reino. E ele conversa com você:

– Olá! Meu nome é Pena Ligeira, e sou o mensageiro do rei Elai. Iein-rrirri-rinch! – bem, Pena Ligeira falava, mas também relinchava quando ficava muito contente, especialmente quando fazia novos amigos. Em seguida, continuou:

– Meu rei Elai está procurando em todo o reino por quem possa ajudá-lo em uma importantíssima missão. Ele precisa de alguém corajoso, que não tenha medo de monstros (pelo menos que tenha só um pouquinho de medo de monstros), e que goste de embarcar em aventuras. Que tal você? Você gostaria de envolver-se em uma jornada de proezas e magia? Sim?! Que ótimo! Então, vamos! Pule dessa nuvem e suba nas minhas costas. Muito bem. Segure firme a minha crina que juntos voaremos até o palácio. Lá vamos nóóóós!...

Pena Ligeira desce mesmo ligeiro pelo céu, e logo vocês se aproximam de uma das torres do palácio. Há uma janela aberta, mas ela é pequena demais para que Pena Ligeira passe. Você dá uma espiada para dentro da janela e consegue ver um homem de roupagem vistosa e aveludada. Ele tem um ar preocupado e está coçando a barba esbranquiçada. É o rei Elai. Junto a ele está outro homem ainda mais velho, com uma longa barba ainda mais branca, e que pende quase até o chão. Ele usa um chapéu vermelho e pontudo. É um mago e grande amigo do rei. Há também uma mulher de feições simpáticas, e que está preparando chá em uma mesa. A mulher olha para a janela e vê você.

– Ó, bom-dia, criança! Como vai? – saúda a mulher –. Ora, vamos, desça daí. Acha difícil? Não se preocupe. Eu ajudo.

Ao dizer isso, a mulher levanta a tampa da chaleira, deixando escapar aos pouquinhos o vapor, que vai subindo ondulante pelo salão, sibilando “Sh-sh-shh! Sh-sh-shhh!”, como um trem, até alcançar a janela, formando um tobogã feito de vapor. Sabendo que este é um reino mágico, você resolve confiar em sua imaginação, sentando no tobogã vaporoso e escorregando ondeante, aterrissando suavemente em uma pilha de almofadas bem fofas: “Uoooou-Puff...!”.

– Seja bem-vindo ao meu reino! – saúda o rei Elai, sorrindo –. Obrigado por ter atendido ao meu convite. Tenho uma missão para você.

Ansioso, o rei o convida para beber um chá enquanto ele conta sua estória:

– Há alguns dias, em uma arriscada excursão de reconhecimento pelas Montanhas Escarpantes, fui atacado por um dragão que vivia por lá. Ele tentou ferir-me com suas garras, mas só o que ele levou foi minha coroa. Entenda que minha coroa é um tesouro que está em minha família há séculos, e, sem ela, não serei respeitado como antes. Além disso, acredito que o malvado dragão não era um dragão qualquer, e sim um velho dragão que estava adormecido e que sempre ambicionou tomar o meu reino e fazer destas terras férteis seu novo lar. Veja, eu não tenho muitos guardas para destacar em uma missão, e todos os bravos guerreiros que se arriscaram nunca encontraram o dragão. Mas eu creio que, com a ajuda certa, você terá mais chance na busca pela coroa perdida. Você vai ajudar? Sim?! Excelente! Assim sendo, deve preparar-se imediatamente!

Prontamente o rei Elai retira da parede uma espada e um escudo que estavam ali pendurados. Ele também retira de um baú um colete de couro dourado. Você veste o colete, guarda a espada na cinta, e acomoda o escudo no braço.

O mago do palácio tira uma pedrinha amarela do bolso e lhe dá instruções de como e quando usá-la:

– Preste bem atenção, criança! – alerta o mago com sua voz de quem já viveu muitos anos –. Esta é uma Pedra Transportadora, uma pedra muito rara, e que tem poderes mágicos. Guarde-a no seu bolso, e só a retire quando tiver recuperado a coroa perdida. Só então atire a pedra no chão, com força. O impacto acionará uma pequena explosão de luzes faiscantes, mas por pouco tempo! Sem demora, concentre-se na imagem deste palácio e atravesse a cortina de luzes. Ela é um portal que o transportará a salvo de volta ao palácio.

Com cuidado, você guarda a pedra mágica em seu bolso.

E logo após terem bebido do revigorante chá e provado de deliciosos biscoitos amanteigados, você é conduzido até o pátio externo do palácio, onde Pena Ligeira o aguarda para levá-lo até as referidas Montanhas Escarpantes. Antes de cavalgar em sua montaria alada, porém, a simpática mulher que os acompanha também revela uma ajuda para sua missão:

– Ouça, criança. Se você enfrentar o dragão malvado e seu escudo e sua espada não conseguirem vencê-lo, cante este poema bem alto, quantas vezes for preciso, que tudo irá melhorar.

A mulher ensina este poema:

“Dragãozão, dragãozão,

Você não é tão feio

Dragãozão, dragãozão,

Que bom que você veio

Dragãozinho, dragãozinho,

Escute o que eu digo

Dragãozinho, dragãozinho,

Já virou meu amigo”.

Depois desse conselho, você se despede temporariamente de seus novos amigos e, montado em Pena Ligeira, voa ainda mais para o norte, em direção às temerosas montanhas.

O verde vale fica para trás. A terra se torna seca e rochosa. No horizonte já surgem os picos assustadores das Montanhas Escarpantes. A brisa mansa dá lugar a um vento frio e uivante. O céu, que era anil, agora se torna cinzento. Você estará sozinho, e deve contar com o que aprendeu para ter sucesso e voltar em segurança para o acolhedor palácio de Tot.

Aproximando-se dos picos íngremes e pontiagudos, Pena Ligeira diminui a velocidade e começa a pousar em uma chapada, no alto de uma das escarpas. Ele não pode mais seguir com você. O vento entre os picos é muito forte e torna-se impossível a um pégaso voar. E as escarpas são muito estreitas para que ele consiga cavalgar. Somente uma pessoa, sem mochila ou outra bagagem, consegue esgueirar-se sem muito risco de cair ribanceira abaixo.

Mesmo diante do perigo, você embrenha-se por caminhos tortuosos, procurando manter o equilíbrio. Sobe, depois desce, e sobe novamente, para um lado e para o outro. Investiga cavernas. Em uma delas, você fica preso em uma enorme teia, precisando usar a espada – “Tzin-Tzéin!” – para livrar-se dos fios grudentos antes que alguma aranha horrenda aparecesse. Fora das cavernas, seu colete de couro o aquece ante os ventos gélidos que castigam as montanhas. Seu escudo o protege das pedras que desprendem ocasionalmente do alto dos picos traiçoeiros e deslizam pela encosta da montanha. Além disso, o chão onde pisa é vacilante. Você tropeça algumas vezes, esgueira-se contra as escarpas em outras, sempre com o cuidado de não quebrar a pedra mágica que está guardada em seu bolso. É sua coragem e determinação que o impulsionam a seguir adiante em busca da coroa perdida.

Após uma longa descida até o fundo de um desfiladeiro, você escuta o que parecem ser os passos de uma criatura grande e feroz se aproximando: “Bam! Bum! Bam! Bum!”. Seus olhos ficam alerta. Seus ouvidos, mais atentos. Respirando mais baixo, você segura a espada com firmeza. O som das pisadas aumenta e ressoa por todos os lados, sacudindo a montanha: “BAM! BUM! BAM!”. De repente, a silhueta de uma cabeça monstruosa surge por trás de uma rocha, avançando para o fundo do desfiladeiro, farejando algo: uma criança! Escondido atrás de uma pedra, você observa a chegada do furtivo e feroz dragão. Ele é coberto de escamas brancas e duras como o aço. Seu pescoço prolonga-se como uma serpente. Seus olhos são vermelhos e brilhantes. A criatura adentra ao pátio como um gato caçando o rato, inclinando o pescoço para baixo e escancarando a bocarra cheia de dentes afiados:

– Quem ousa invadir os meus domínios?! Sinto o cheiro da lâmina da espada do rei Elai, mas você não é o rei! – brada a fera com uma voz de trovão.

Com coragem, você deixa seu esconderijo e decide enfrentar o dragão. Ao ver você, o monstro gargalha ruidosamente:

– É muita ousadia do rei enviar uma criança para enfrentar um dragão. Mas agora que você está aqui, levarei sua espada e a acrescentarei aos meus tesouros roubados. Será tão fácil como ter roubado a coroa do rei! – gaba-se o monstro, enquanto solta uma rajada de fogo do fundo da garganta em sua direção. Mas o escudo o protege do fogo ardente.

O feroz dragão avança, e você também corre ao seu encontro. Ele apenas ri, enquanto você tenta espetá-lo com a espada inutilmente – sua couraça é dura demais!

O dragão tenta agarrá-lo, mas seu colete o ajuda a escorregar por entre os dedos escamosos dele e você consegue escapar passando por debaixo de suas patas. Ele usa de sua cauda como se fosse um chicote, fustigando-a de lá para cá, mas você salta sobre ela, evitando que a fera o golpeie.

Após um tempo, você já está cansado – o dragão parece indestrutível! Além disso, a criatura está cada vez mais irritada com sua presença e a qualquer momento poderá pegá-lo desprevenido. Diante desse impasse, você para de lutar por um momento quando se recorda de um poema. É o poema que a mulher do palácio havia lhe revelado para as horas difíceis. Como era mesmo o poema? - “Dragão, dragãozinho...”? Ah, sim!

“Dragãozão, dragãozão,

Você não é tão feio

Dragãozão, dragãozão,

Que bom que você veio

Dragãozinho, dragãozinho,

Escute o que eu digo

Dragãozinho, dragãozinho,

Já virou meu amigo”.

Quando você entoa o poema em voz alta pela primeira vez, o monstro fica sem ação, imóvel. Ele nunca havia sido enfrentado desta maneira antes. Então você canta o poema com a voz ainda mais confiante: “Dragãozão, dragãozão...”. Agora a fera recua. Na verdade, parece que ela está mudando. Enquanto você entoa o poema em voz alta, a criatura vai diminuindo de tamanho. As asas de couro se transformam em um tecido de algodão, as escamas se transformam em uma pele macia. Os chifres amolecem e se transformam em sedosos cabelos acastanhados que caem pela testa. Você esfrega os olhos e quase não acredita que o temível e cruel dragão agora não passa de um menino do seu tamanho!

– Obrigado! Sua coragem e bom coração libertaram-me de um destino há muito tempo sofrido...! – agradece o menino bem a sua frente. A voz de trovão também mudou, para uma voz meiga e gentil.

– Eu era um príncipe de um reino muito distante, e vivia sempre insatisfeito com os presentes que ganhava de minha família e de meus amigos. Eu invejava os outros, mesmo que eu tivesse mais do que eles. Eu nunca fui grato pela família que tinha, pela casa que tinha, e destratava meus amigos e meu povo. Certo dia, fugi do castelo, para longe de minha família, para longe de todos, para viver minha própria vida, pensando conseguir tudo o que eu quisesse sozinho. Aos poucos fui transformando-me em um terrível dragão, com a única vontade de tirar os tesouros das pessoas e escondê-los só para mim. Mas, há pouco, sua bondade alcançou meu coração endurecido e pude lembrar-me novamente das coisas boas da vida: a amizade, o amor, a fé no bem. Você, agora, ganhou um amigo, e vou ajudá-lo a recuperar a coroa perdida do rei.

Você fica muito feliz pelo dragão não existir mais e por ter feito um novo amigo.

Passando a caminhar juntos pelos desfiladeiros, vocês conversam como se fossem velhos conhecidos, até chegarem à caverna onde o dragão escondia os tesouros roubados. E no topo de um monte de moedas de ouro e outros tantos tesouros está a reluzente coroa do rei Elai. Sem a facilidade que um dragão teria para apanhá-la, vocês escalam a pilha de peças de ouro com muito custo até alcançarem finalmente a coroa. Mas quando isso acontece... “Bram! Brrraaaaaammm!”: um tremor. A pilha de tesouros começa a deslizar, e vocês escorregam desajeitadamente até o chão, rolando em meio a moedas e taças de ouro. “Cling-Clong-Pléin-Plin!” – é o barulho dos tesouros se espalhando pelo chão. Na verdade, toda a caverna está ruindo. As paredes estão desmoronando e o chão embaixo de vocês está se desmantelando – anos e anos de tesouros e sonhos escondidos enfraqueceram a estrutura da caverna.

Em meio à poeira e rochas rolando, a única ação a tomar é pegar a coroa e retornar para o palácio o mais depressa possível. Sua espada e seu escudo não são mais úteis, então você se livra deles. E bem no momento em que você retira a Pedra Transportadora do bolso, preparando-se para atirá-la contra o chão, o piso bruscamente se parte, abrindo uma enorme fenda ao seu lado, separando com um abismo você do príncipe-menino.

– Rápido! Você não tem muito tempo! Salve-se! Não se preocupe comigo! – grita o menino.

Mas você não deixaria de ajudar seu novo amigo. Sendo assim, você guarda a pedrinha mágica no bolso novamente, toma distância, corre, e salta confiante sobre a fenda mortal, alcançando a borda do outro lado.

– Amigos não deixam amigos para trás! Você vem comigo de volta ao palácio! – você diz.

E bem quando um novo tremor abala o teto da caverna, fazendo despencar as rochas mais pontiagudas e pesadas, você retira cuidadosamente a Pedra Transportadora do bolso mais uma vez, e a arremessa com força no chão, fazendo-a explodir e soltar uma cortina de luzes faiscantes bem diante de vocês. Mentalizando a imagem do palácio, você segura firme o braço do príncipe e, juntos, correm em direção à luz, que é tão intensa que você fecha os olhos enquanto atravessa o véu radiante: Zás!!!

Tudo fica branco e você perde a noção de tempo e espaço. O que será que aconteceu?...

Você vai abrindo os olhos devagar, acostumando-se novamente com a luz do dia, já que ficara um tempo na caverna escura dos tesouros escondidos. Primeiro você escuta a voz do bondoso rei, agradecendo e cantando alegremente por ter de volta sua coroa. Em seguida, você ouve a voz rouca do velho mago, também contente por ter constatado que a pedra mágica funcionara e o trouxe de volta ao palácio. Você também sente uma rajada de vento em seu rosto enquanto ouve Pena Ligeira relinchando e sacudindo as asas de alegria. Por último, você escuta ao longe a voz da mulher simpática, conversando com alguém. Com a visão recuperada, você pode ver que a mulher está servindo aquelas deliciosas bolachas amanteigadas para o príncipe-menino.

– Há quanto tempo eu não provava chá com bolachas! Como a vida é boa nas pequenas coisas! Agora eu vou aproveitar a vida que tenho e ser caridoso e amoroso com todos! – alegrava-se o príncipe, que não parava também de agradecer, entre um gole e outro de chá, por todo o amor e carinho que recebia de todos no palácio, que nunca estivera tão repleto de festa e risos.

O rei voltou a governar seu reino com satisfação e serenidade. O menino passou a morar no palácio e fez muitos amigos. E ninguém mais falou do dragão. Mas é certo que todos ficaram especialmente felizes e agradecidos a você por ter cumprido essa importante missão. O rei o nomeou Cavaleiro, e lhe deu uma medalha. Você foi reconhecido como herói em todo o reino de Tot. O palácio celebrou seu triunfo até o entardecer. E quando a noite chegou, a mulher contou uma estória para dormir e levou o príncipe para conhecer o quarto que seria dele no palácio. Todos se despediram de você com brilhos nos olhos e sorrisos nos rostos, desejando-lhe tudo de bom.

Foi Pena Ligeira que levou você de volta para casa, em seguida. Você recostou a cabeça em sua crina macia e foi como se estivesse adormecendo em um travesseiro aconchegante.

Enquanto adormecia, o pégaso embalava uma canção, baixinho:

“Durma, criança,

O dia já vem

Tudo alcança

Quem só faz o bem

Quem nunca duvida

Da força do amor,

Faz dessa vida

Um mundo melhor

Durma, meu bem,

Bons sonhos virão

E guarde também

O seu coração”.

E assim aconteceu a estória da coroa perdida. Que bom que você fez parte dela!...

E deitado e sonhando, você sente que existe um tesouro que não se perdeu no fundo da caverna do dragão. É um tesouro que ninguém mais pode roubar. É um tesouro que está dentro de você, no seu coração. É um prêmio permanente pelo sucesso em sua aventura. E, agora que está de volta, cuide bem do seu tesouro. Mas não o esconda. Compartilhe com o mundo. Onde estiver – na escola, com os amigos, em casa, no seu quarto –, sabe onde encontrá-lo. E, quem sabe quais novos tesouros você encontrará amanhã ou em novas aventuras? Mas isso já é outra estória... Por enquanto, descanse. Eu sei que você é um herói, mas até mesmo os heróis precisam descansar e dormir.

Boa noite, pequenino, e até a próxima aventura!...

(publicado em: Era Uma Vez - Contos Infantis, 2015)

Vitor Pereira Jr
Enviado por Vitor Pereira Jr em 01/09/2014
Reeditado em 29/04/2017
Código do texto: T4945856
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