Retrato do Auto

O céu da noite respirava escuro e encoberto, vento frio, cortante.

Sabe que o tal ponto chegara, onde a única coisa a se perder é o respito próprio.

Cuja validade é pouca ou quase nada.

Porcurou abrigo, esconderijo, válvula de escape e saída de emergência apenas pra sanar a necessidade de tentar de tudo.

"Um copo grande, por favor!" a voz calma e forte soou provocando eco

"Copo de que?" quis saber em retorno o grito do garçom irritado

"Do seu melhor veneno" completou enquanto ajeitava as gazes que estancavam os cortes dos pulsos.

Só porque não dera certo ainda não quer dizer que não deva continuar tentando.

Juliana Cimeno
Enviado por Juliana Cimeno em 27/05/2008
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