FALA O DIABO - XXII

O fim é sempre inevitável. Mas desta vez, não foi ruím. Novos ares são agora respirados, a sensação de liberdade o invade e o abraça com ternura. Um novo tempo, mais sério, mais responsável e ainda assim mais livre e belo, desabrocha.

Um novo sol brilha, e é inevitável sentir o seu calor.

Um novo ser o enche de alegria, e é inevitável sentir o toque de suas mãos.

O novo dia de cores valiosas se mostra e cerca-o com sua brandura e esplendor. E ele é só imagem, presença, apenas beleza. Sem exigências. Sem ontem, nem amanhã.

Então ele abre os braços, fecha os olhos, respira.

E sonha...

Diabo
Enviado por Diabo em 11/10/2008
Código do texto: T1222763
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