DESEJO

Por fim, retirou a calcinha... caminhou uns 3 passos e parou, frente ao espelho. De madeira envelhecida, entalhes precisos, a moldura sobressaía dos demais móveis... denotava requinte, exuberância... herança dos avós. Os seios arredondados parcialmente cobertos pelas longas madeixas, o ventre liso, púbis coberta por pêlos negros... Fixa os olhos, ergue o braço... deseja tocá-los...

Num turvo disforme, vê a imagem esvair-se, pouco a pouco....

Do leito, observa. Fantasma de si mesma...!!!

Sandra Vilela (Eternellement)
Enviado por Sandra Vilela (Eternellement) em 04/04/2009
Reeditado em 22/09/2010
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