rumba

sem ofensas, querida

mas nada consola essa navalha

nada sobrevive sem o exame acurado

dos felinos insatisfeitos em cima do meu muro

houve um tempo em que para os príncipes

bastava uma palavra um gesto,

mas hoje dizem que papel e caneta resolve

o dilema de nossas alianças

basta pra mim hoje rumba, briza e vinho

não preciso de barba feita, camisa e sapato

preciso sim cruzar as pernas e a coragem

de quem fuma ou comete um assassinato

Den
Enviado por Den em 14/11/2009
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