MINHA MORTE
Morri. Sei lá de que. No caixão, mãos cruzadas sobre o peito. Podiam ter tirado meu esmalte. O meu rosto estava muito pálido. Uma pincelada de blush resolveria. Rosas vermelhas me adornavam. Gosto mais de margaridas. E são mais baratas.
Acordei. Acho que o anjo da morte me achou muito exigente e me deu mais alguns dias para viver.
_ Quem sabe da próxima vez, ela não morre melhor? É assim que ele deve ter pensado. Ou será que foi sonho?