Emergência de um louco e sua enfermeira

Abriu as prateleiras e não encontrou nenhum medicamento que lhe acalmasse, pediu à enfermeira que lhe trouxesse algo. O que teria deixado aquele louco tão apreensivo e esbaforido, pensava ela? Como era contra as normas, dar aos pacientes qualquer líquido ou comida que não estivesse em seu cardápio, com medo de infringir as regras, a jovem enfermeira pega um copo com água e adiciona muito sal. Ao entregar para o louco, o mesmo responde, suando muito:

_ Hum, que gosto estranho, mas estou mais calmo e vendo tudo a dois!

Orgulhosa por despistar o homem, e não ligando muito pelo fato de estar vendo tudo em duplo, afinal era demente, a enfermeira faz exames de rotina e se altera ao checar a pressão do paciente, o mesmo possuía pressão baixa e sofria de quedas variadamente!

O louco, em sua insanidade, achou o “remédio” de grande utilidade, enquanto que a enfermeira, consciente, fora considerada louca pela tão insanidade cometida.

É isso que acontece, conviver com quem não é de sua natureza.

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