NO JARDIM DO ÉDEN

Depois que Eva come dos frutos da árvore que estava no meio do jardim, a serpente, escondida numa moita, contorce-se em lentas voltas... Um braço primeiro... o outro depois... rompem a pele brilhosa. Delicadas mãos por cima dos lábios rasgam a máscara, revelando um rostinho feminil e alourados cabelos. Surge a alvura do dorso... lânguidas pernas roçam o verde... e dois mimosos pés silenciam um guizo.

Reginaldo Costa de Albuquerque
Enviado por Reginaldo Costa de Albuquerque em 16/11/2006
Reeditado em 21/11/2006
Código do texto: T293380