Descoberta na universidade

O projeto trazia sonhos possíveis: realizar pesquisa acadêmica entremeada por uma ida ao exterior, onde seria acompanhado por um estudioso do tema de sua investigação. Tudo para mais adiante, afinal teria cinco anos pela frente. Enquanto isso, ouviu um silêncio, corrosivo feito ácido, de seu orientador, aquele que deveria acompanhá-lo em toda essa trajetória. Assustou-se, mas prosseguiu. Escreveu um artigo e passou ao professor. Outro silêncio de “nem te conheço” foi o que ele teve como feedback. Mais outras pequenas conquistas, e sempre o mesmo nada em resposta. De tanto colher indiferença e desqualificação silenciosa, deixou seu ânimo abaixo da sola do pé. Depois de tudo ir por água abaixo, ele descobriu que orientador é isto mesmo: aquele que orienta dor. Num relâmpago de insight, redescobriu que melhor remédio é planar na alegria, sorrir e ser feliz.