Virgindade

Dos meus braços, as suas curvas raquíticas, porém estruturalmente proporcionais aos meus desejos sexuais de modo ao contrário; dos meus olhos, prazer expresso em toques pesados, confrontando a falsa força aparente do seu corpo magro; do que nos impulsiona absorver todo o sentimento carinhoso em forma de violência premeditada, envolvida entre as minhas vontades e as suas necessidades, eu, muralha, lhe impedindo, princesa, de observar com este seu olhar curioso o que há dentro do que envolta, protege e mantém o seu sexo.

NietzscheCywisnki
Enviado por NietzscheCywisnki em 06/01/2012
Reeditado em 09/01/2012
Código do texto: T3425116