A minha irrevogável visão sobre as possibilidades
O meu amor, disperso entre os seus leves e prolongados sonhos e a realidade feito concreto, eleva o seu espírito aos mais longínquos locais em que a paz interior a espera. Ela caminha entre brumas surreais do seu passado e voa sobre o céu da sua memória limpidamente azul, emerge a sua essência em rios conflituosos de si própria e desce lembranças por lembranças até encontrar-se deitada em um velho colchão dentro do meu quarto, enquanto dorme profundamente, apenas de bundas para o ar, e nada mais além dos meus olhos sob o possível fato da minha visão não retratar exatamente o que eu creio enxergar.