Aínda que chova...

            Ela o amara tanto, tanto...
Mesmo assim e, apesar das lágrimas, das súplicas, ele se fora. Coincidência? Chovia e ela sentiu uma pena tão grande porque através da cortina das lágrimas podia ver... Ai,  a chuva ameaçava apagar-lhe os passos na rua...  Mas, a chuva cessou, ela enxugou as lágrimas, penteou-se, colocou o  seu melhor perfume, o salto que o fazia parecer menor, abriu a porta.
E... seguiu em frente. Engraçado... Lá fora o mundo estava lavado, limpo, parecia novinho em folha...