Insolente amor

Marília era exigente. Sempre foi assim, desde os tempos de namoro. Para casar quis festa, jóias, casa. Depois pediu carro, vestidos.

Por ela João roubou, quase matou. Caprichos e desejos que ele atendia sem reclamar.

Acostumada, pediu o mundo.

Ele ofereceu-lhe todo, direto, pela porta da rua.

Ana Mello
Enviado por Ana Mello em 02/04/2007
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