Cena II

Parado no ponto de ônibus. Manhã fria. Cabelos em desalinho, sem banho, sem roupa apropriada. Mochila nas costas, juventude cansada. Observa o gari que passa em sua labuta diária, empurrando a sujeira do mundo com seu escovão. Inveja-o. Tem um trabalho digno. Ele, apenas, tenta sobreviver para sustentar seu vício.