O Brilho Líquido da Cura (um recorte)

Estigmatizado, preso ao modelo externo... e em muitos ismos torturantes. Ele cambaleia. Passo a passo, na soleira de si mesmo, tropeça na pele do outro, mas, logo escapa do rolo compressor que torna a sua existência desprovida de sentido. Deseja romper canais estruturados por onde escoa a água límpida do (des)equilíbrio. Grita, esbraveja e antever com os pulmões transbordantes, a força das palavras... larvas renascendo e tantas vezes enojadas; agita os braços, empunha o riso forçado (ou não!) ao tempo que vocifera contra si mesmo:

_ Não aprendi a adoecer sorrindo!

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 03/11/2015
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