Bom Dia ao Sol

O jovem Hilário decidiu comprovar a máxima que a natureza, assim como o sol e a lua, respondem aos sentidos e trazem valiosos ensinamentos a existência. E ao acordar, foi a até a janela do seu quarto e deu um saudoso e alegre bom dia ao Sol. Esperou uma resposta. Nada!

Hilário sentiu uma leve e incomoda sensação de desprezo e tristeza arranhar o seu íntimo. As primeiras horas do seu dia foram manchadas pela indignação. Ele não desanimou. Tornou a saudar o Sol com uma voz suave e envolvente. Nada!

O jovem sentou-se na beirada da cama, abatido e vencido pelo desanimo pela falta de respostas. Sentiu-se enganado. Mas ele era persistente. Refletiu e decidiu não desistir. Bateu os pés e roçou as mãos com bravura. Roeu a garganta, forçou uma tosse e encheu o peito com o vento da esperança. Logo, aproximou-se da janela do quarto e gritou bom dia ao Sol. Esperou alguns minutos. Nada! Desistiu!

Cabisbaixo, achou mais que justo tirar satisfação com a Mãe Natureza.

Ao sair da sobra do seu quarto, Hilário teve uma grande surpresa: lá estava a resposta do Sol. Os raios solares era, de fato, a resposta para o seu bom dia.

Hilário sorriu com a grande lição. Chegou a conclusão que dependendo da situação, esbravejar, se entregar ao desanimo e nervosismo, é perca de tempo e energia. Descobriu que na vida, é preciso um pouquinho de sabedoria e fé raciocinada para encontrar respostas.

Cláudio Francisco
Enviado por Cláudio Francisco em 22/03/2016
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