Doces de Amor e Esperança

A festa estava agradável. Sorrisos afáveis e Canções poéticas. Ambiente puro e limpo. Tudo completo. Só faltava ele.

Quase meia noite, esculta-se um toque sutil e elegante no portão. Bem Baixinho. Estavamos atentos. Observamos pelo buraquinho do tempo. Era ele. Trazia duas pequenas embalagens bem decoradas.

"Dois presentinhos para um ano inteiro?" Pensei. Percebi que pelos olhares, as pessoas tinham a mesma ideia. Algumas Coçaram a nuca. Outros balançaram a cabeça, de forma negativa.

Estavamos Preocupados com o tamanho do embrulho. E num pequeno instante de reflexão, senti, assim como outros, ventos da prosperidade soprar na consciência. Invadiu o íntimo, trazendo confiança e perspectiva.

Depois da troca de olhares, abrimos a porta. Saudamos e mostramos, com sorriso na alma, o quanto estávamos contentes com a sua chegada. E claro, curiosos com o presente. Muito pequeno, porém imaginávamos que poderia surpreender.

Meia noite em ponto! Ele abriu as embalagens. Eram duas vasilhas de Prata. Uma tinha alguns doces de amor e na outra, doces de esperança.

Bilhões de pessoas e agumas unidades de doces. Nascia ali sentimentos distintos. E em cada olhar um conceito. Decepção. Ansiedade. Alegria. Otimismo.

Questionado, o Sr. Dois Mil e Dezessete respondeu:

- Não assustem. São poucos, porém os ingredientes foram abençoados e enviados por Deus. São doces de amor e esperança que multiplicarão quando cada um comer um pedacinho.

E foi assim! Cada vez que uma pessoa mordia um pedacinho, passava pra duas. Logo todos estavam felizes. Satisfeitos de amor e esperança.

E assim, amigos do Recanto, muitos doces de amor e esperança pra todos. E que possamos multiplicar estes sentimentos que alegram e alimentam nossa existência.

Feliz Ano Novo!!! Paz, saúde, poesia e prosperidade!!!

Cláudio Francisco
Enviado por Cláudio Francisco em 31/12/2016
Reeditado em 31/12/2016
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