Reminiscências III
É uma quente doçura que me preenche, ocupando todos os vazios deste pesado e solitário fardo que é existir para te amar. Afinal, não havia o amor de ser leve e caloroso, como suave brisa do mar, como pluma que vagueia pelos campos? Não havia ele de me fazer flutuar infinitamente até as nuvens, para que lá, bem acima do céu – longe de tudo e de todos – eu e você pudéssemos juntos dançar?