A RÉPLICA

Ela subia as escadas do prédio quando encontrou a rival. Quem diria........ A dita, uma qualquer, saída do nada, usava roupa de marca que lhe insinuava o corpo modelado na academia, cabelos coloridos de escuro, lentes de contato que mudavam seus olhos para verde. Na mão, apenas uma sombrinha. Se essa outra estivesse pintada de preto, de azul ou de amarelo ela a reconheceria entre milhares. Olhou-a fundo nos olhos esmeralda-falsa e chamou-a de puta.

A outra, se para ocultar-se ou se para agredir aquela que lhe imputava tão chulo atributivo, abriu a sombrinha em direção a seu rosto. O que a de olhos esmeralda-falsa não imaginara é que a ponta da sombrinha pudesse fincar bem fundo no olho azul-celeste direito da ex de seu novo love e acabar por lhe tirar a vida. E, como conseqüência, bye, bye carrão importado e cartões de crédito internacionais........que na nova morada não lhe seriam de nenhuma serventia.

Terezinha Pereira
Enviado por Terezinha Pereira em 23/09/2007
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