Sem rótulo

Continuava a se render àquela sensação que completava a incoerência poligonal daquela época. Sorria como se não existisse face para o gosto salubre e úmido da incógnita que pairava no ar: Seria um rosto exageradamente incolor a dominar o palpitar dos dias?

Seus lábios se encontraram como se o destino fosse o início. Ao passo que o sol que construiu tocou definitivamente a epiderme. E nessa imensidão tão cheia e sentida, perdeu-se no próprio olhar. Julgou-se internamente na própria legislação que acabara de inventar: Um ser livre do próprio tribunal.

E foi feliz, sem conclusões.

Evandro Nogueira Exposto
Enviado por Evandro Nogueira Exposto em 18/08/2020
Reeditado em 18/08/2020
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