UMA SEGUNDA-FEIRA INESQUECÍVEL
Beatriz acordou cedo e deixou seu carinhoso bom dia, na caixa de pandora. Retornou a cada meia hora. Nada. A ansiedade foi tomando conta de si, pensamentos pessimistas assomando, afinal, havia razões para tanto.
A certa altura lágrimas incontroláveis e a angústia no peito sufocava-lhe. Buscou seu anjo, como sempre faz, nessas ocasiões. Ao que esse lhe alertou: _ Pare, ou terá um infarto! Você tem duas possibilidades e uma única saída. Pense. Se aconteceu o que estás pensando, o que é menos provável, que podes fazer? Esperar. E se nada aconteceu, o que é mais provável, não veio porque não quis. Também só te resta esperar.
Beatriz despertou, havia a outra possibilidade, mas não conseguia aceitar, não numa segunda-feira, dia D. Encheu a caixa de pandora com declarações encharcadas de lágrimas. O dia se fez interminável... Chegou à tardinha, sem dar explicações, sem pedido de desculpas, como se nada tivesse acontecido. Beatriz jamais esquecerá aquela segunda-feira de tantas lágrimas vãs, na indiferença do silêncio...
Beatriz acordou cedo e deixou seu carinhoso bom dia, na caixa de pandora. Retornou a cada meia hora. Nada. A ansiedade foi tomando conta de si, pensamentos pessimistas assomando, afinal, havia razões para tanto.
A certa altura lágrimas incontroláveis e a angústia no peito sufocava-lhe. Buscou seu anjo, como sempre faz, nessas ocasiões. Ao que esse lhe alertou: _ Pare, ou terá um infarto! Você tem duas possibilidades e uma única saída. Pense. Se aconteceu o que estás pensando, o que é menos provável, que podes fazer? Esperar. E se nada aconteceu, o que é mais provável, não veio porque não quis. Também só te resta esperar.
Beatriz despertou, havia a outra possibilidade, mas não conseguia aceitar, não numa segunda-feira, dia D. Encheu a caixa de pandora com declarações encharcadas de lágrimas. O dia se fez interminável... Chegou à tardinha, sem dar explicações, sem pedido de desculpas, como se nada tivesse acontecido. Beatriz jamais esquecerá aquela segunda-feira de tantas lágrimas vãs, na indiferença do silêncio...