O inferno dos céticos

Depois de se atirar do undécimo andar e se estatelar no saguão do hotel, sua dor ultrapassou o ápice. Apoiou as mãos no regato de sangue que vazara da cabeça e se ergueu. Subitamente, duas sombrias e disformes figuras lhe agarraram os braços. Conduziram-no a um canto escuro, de onde partiam horrendos gritos, que o remetiam a torturas inomináveis. Tremeu ante o pensamento de que, após a solução final, o pior ainda poderia estar por vir. Talvez os espíritas estivessem certos.