O VENTO

Todo dia a cena se repetia, sentava em silêncio na beira do caminho e mirava o horizonte, sempre a espera do destino...

Até que um dia o vento brejeiro soprou mais forte,e ouvindo o convite do vento,levantou-se vagarosamente e sem nada nas mãos seguiu olhando em frente...

Não virou-se para trás

Não deixou nada

Nem saudades...

Nem pegadas...,

pois conforme seguia o vento apagava suas marcas.

negalopedote
Enviado por negalopedote em 17/12/2005
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