Subindo a Serra

Estavam tão felizes que resolveram subir aquela serra, mesmo em meio ao chuvisco que caía.

Ele queria mostrar para a sua amada, as belezas que o encantava alí no Rio de Janeiro. Já haviam passeado muito, mas faltava mostrar-lhe Petrópolis, por isso, logo depois do almoço, sairam, pretendiam retornar logo que anoitecesse.

Já em meio da viagem, a chuva começou a tornar-se uma tempestade, não enxergavam nada à frente, decidiram encostar em um Posto de Gasolina. O som do carro tocava músicas de amor, eles não estavam preocupados com nada, pelo contrário, passaram a namorar,a se tocar, as mãos dela subiam e desciam das pernas ao peito do seu amado, troca de beijos molhados, abraços apertados e diálogos também, como gostavam de conversar, fosse qual fosse o assunto. Ele também adorava cantar para a sua amada só para vê-la sorrir, e assim o fez. Cantou até música infantil. A chuva passou e seguiram viagem, ao chegarem à cidade, o dia tinha acabado, mesmo assim, passearam muito e por fim, ele a convidou para passarem a noite ali, em um hotelzinho simples, e ela aceitou porque retornar ao Rio de Janeiro poderia ser perigoso, eles não haviam levado roupas para trocar, mas nada disso importava. Guardaram o carro, pegaram a câmera fotográfica e sairam pelas ruas da cidade. Ele a fotografava como a registrar cada momento feliz ao lado de sua amada, ela também fazia o mesmo. Andaram perambulando pela cidade, beijavam-se a cada instante, e, sem medo de nada, ousaram ir em lugares desertos também, mas a noite os convidava para fazer amor.

Retornaram ao hotel, despiram-se e foram tomar banho. Ele a tocava como ninguém nunca o fizera, era uma entrega de corpo e alma, como sempre acontecia quando estavam juntos.

Fizeram amor pela noite à dentro, só conseguindo dormir quando o dia já ousava amanhecer.

Ele a aquecia com o seu corpo nu e ela fazia o mesmo.

Às dez horas, foram acordados pela camareira que chegara para limpar o quarto.

Levantaram,tomaram um um banho demorado, fizeram a sua higiene, e sairam dali, convictos que aqueles momentos nunca seriam esquecidos.

Hoje aguardam o a hora para repetirem o mesmo percurso, e isso não está muito longe.

Ela não exitará nunca em "subir a serra" com o seu amor, pois a promessa que fez à ele faz questão de cumprir. De ama-lo muito, muito, à beça, prá caramba,de montão, três vezes da terra à lua.

Adi
Enviado por Adi em 27/05/2008
Reeditado em 30/05/2008
Código do texto: T1007904
Classificação de conteúdo: seguro