Fragmentos #2

12/04/08

Solitário, andando pelas ruas, observando o ir e vir das pessoas comuns que nem eu. A noite reina, os carros passam; ums param, todos indo e vindo, muitos em grupos ou duplas, raramente alguém sozinho como eu.

Vagueiam na multidão todos esses corpos, preparados ou desprovidos, belos ou não, mas todos intensamente vivos!( Será que alguém sente o que sinto agora? :

_pensei isso depois que me sentei num local que não me lembro direito, talvez uma calçada...) Uma empatia avassaladora carente de afeto me ronda.Mas da sua forma mais bruta, talvez uma institiva, intuitiva de uma forma nunca lapidada.

Eu realmente precisava de uma conversa com um daqueles estranhos. Sei lá, talvéz um deles queira uma nova amizade. Dirrepente posso ter sorte e conheço alguém que da mesma forma que eu, sinta falta de algo menos estético, como vir para essa praça e ficar aqui... fazendo sei lá o que!!!

Muitos na multidão sozinho e poucos ainda sequer acompanhado.

( àpos tudo isso tomei um sorvete e fui pra casa, andando, mas não havia ninguém nas ruas.)