idioma estranho

- Diga, não sou a mulher que sonhou?

Ele já sem certeza de nada. Era como um idioma estranho.

- Agora é assim? Seu peste!

Não se desgrudavam os olhos. Duplo espanto entrava em choque. Não se compreendiam. Não se deixavam compreender.

- Me guardei pra você! Pensa que foi fácil? Você não entenderia mesmo...

Alguém pega o controle. Aponta pra TV. O botão piscando. Descortina-se a novela. A harmonia de um abraço... e um baixinho, sussurrado: ti dólu, meu cafajeste!!

jeferson bandeira
Enviado por jeferson bandeira em 12/07/2008
Reeditado em 11/08/2009
Código do texto: T1076584
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