idioma estranho
- Diga, não sou a mulher que sonhou?
Ele já sem certeza de nada. Era como um idioma estranho.
- Agora é assim? Seu peste!
Não se desgrudavam os olhos. Duplo espanto entrava em choque. Não se compreendiam. Não se deixavam compreender.
- Me guardei pra você! Pensa que foi fácil? Você não entenderia mesmo...
Alguém pega o controle. Aponta pra TV. O botão piscando. Descortina-se a novela. A harmonia de um abraço... e um baixinho, sussurrado: ti dólu, meu cafajeste!!