CORAÇÃO DA CIGANA
Ainda no balanço da boleia do caminhão, Cassandra repensava a vida de uma forma esquartejada. Olhava para o seu lado, e não conseguia ver a luz refletindo no que escolhera pra sua vida, daqui a alguns dias.
Olhou para o lado, mas uma vez, e pediu para que o motorista parasse. Desceu, sem explicação, e segui rumo ao horizonte do crepúsculo que a esperava. Ainda pensava no Palhaço, com carinho. Então decidiu, seguir um outro caminho....
- Quem pode dizer que a vida é tão certa? - susurrou a Cigana Cassandra.
* Memórias Fúnebres de Sophia de La Boétie