CORAÇÃO DA CIGANA
 
Ainda no balanço da boleia do caminhão, Cassandra repensava a vida de uma forma esquartejada. Olhava para o seu lado, e não conseguia ver a luz refletindo no que escolhera pra sua vida, daqui a alguns dias.
            Olhou para o lado, mas uma vez, e pediu para que o motorista parasse. Desceu, sem explicação, e segui rumo ao horizonte do crepúsculo que a esperava. Ainda pensava no Palhaço, com carinho. Então decidiu, seguir um outro caminho....
 
- Quem pode dizer que a vida é tão certa? - susurrou a Cigana Cassandra.
 
 
 
 
 
* Memórias Fúnebres de Sophia de La Boétie
 
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 06/09/2008
Código do texto: T1164076
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