O CORONÉ MELQUÍADES

O CORONÉ MELQUÍADES

No interior de Pernambuco existia um senhor por nome de coronel Melquíades,homem bravo,de grandes poderes naquela região,tinha muitas propriedades espalhado por aquele sertão nos idos de mil novecentos,quando no sertão não havia estradas,só existia veredas,onde os animais pastavam,e naquela triste rudeza daquele sertão desprovido dos poderes públicos,onde os coronéis de caroá imperava feito um rei.

E o velho coronel Melquíades,havia ainda naqueles tempos muitos escravos em suas fazendas,onde ele tinha vários feitores,que seriam aqueles homens de confiança que ele escolhia para administrar algum serviço,ele tinha na sua fazenda um tal de MOLEGO,que administrava uns trinta escravos,conta os mais velhos que viveram por esta época que o molego dificilmente passava um dia sem ele castigar os escravos.

O coronel Melquíades tinha uma missão em que todos os meses ele viajava pra uma cidade distante de sua propriedade para fazer à feira do mês,e contam os mais velhos que certo dia quando ele já vinha com os burros carregados de mantimentos,andava com ele uns seis escravos,que viajavam quase dois dias pra chegar à cidade de LEVINHO e neste dia o coronel Melquíades chegava em sua fazenda por volta das cinco horas da tarde,quando soube de umas estripulias.

Quando o velho coronel desceu do seu cavalo,foram logo dizendo que havia se passado: Um de seus feitores que havia prendido o escravo,lhe disse que o escravo por nome de Miluga,havia dito para uma de suas filha que se encontrava na fazenda de férias,tinha o escravo Miluga pedido um beijo,quando respondeu dizendo ao capataz-feitor,que aquele escravo tinha lhe pedido um beijo,e se encontrava debaixo de ordens até o Coroné chegar,o coronel de imediato mandou que trouxesse Miluga até sua presença.

O coitado do Miluga veio feito um réu quando chega o calabouso,muito triste sem saber se naquele momento ia viver ,e o coroné perguntou a ele o que ele tinha dito à sua filha,ele respondeu que não tinha dito palavras que desagradasse sua princesa,o que havia dito é que naquela região não havia uma princesa mais bonita do que a filha do coroné Melquíades,sendo assim o coronel mandou ele pegar um dos melhores cavalo que se encontrava em sua fazenda,e lhe disse Miluga a partir de agora você vai ser o principal guarda costa de minha pessoa porque você falou à verdade.

Desde aquele dia Miluga começou à fiscalizar várias fazendas do coroné Melquíades,que lhe confiou uma certa vez ir trás de um desafeto,e o miluga de pronto chamou uns cinco escravos para lhe acompanhar,o coroné lhe armou junto aos outros escravos e lhe deu uma quantia em dinheiro para se alimentar durante à viagem que durou uns quinze dias,onde encontrou o desafeto do coroné,quando conseguiu dominá-lo e trazer à sua presença.

Quando chegou por volta das três horas da manhã,quando o coronel acordou-se e recebeu seu desafeto,mandou prendê-lo,quando já se encontrava preso por volta de quatro meses,ele mandou Miluga até à cidade de LEVINHO levando uma carta ao excelentíssimo Sr. Juiz que vinha à cidade uma vez por mês,passado uma semana chega em sua fazenda uns cabras mandado pelo juiz prá leva-lo até a presença do juiz,se sabe que ele passou mais três anos preso,

E passado mais uns dois anos,o Miluga já estava quase igual ao seu patrão onde gozava de muito prestigio naquela região,onde ganhou toda confiança,e um certo dia um dos feitores que tinha visto o Miluga batendo papo com sua linda filha,a que ele mais gostava entre os seus seis filhos,três homens e três mulheres,onde a mais bonita filha que se chamava Andrelina,quando novamente mandou chamar à filha e o Miluga para ter uma conversa entre os dois,perguntou à sua filho do que estava acontecendo entre e o Miluga,ela respondeu que estava perdidamente apaixonado pelo Miluga,e de imediato o Coroné mandou que fosse preparando à festa.

Passados seis meses,Casou-se Miluga com à filha do coroné mais bravo daquele sertão,e se teve notícias que à festa foi à melhor que já houve naquela região,durou uns quatro dias,onde foi convidados toda população da redondeza.

ZEER WICENNY-03nov08.

Zerc Viceniti
Enviado por Zerc Viceniti em 03/11/2008
Reeditado em 03/11/2008
Código do texto: T1263479