O HOMEM QUE VENDIA

O HOMEM QUE VENDIA

No interior do Brasil encontramos um senhor que andava negociando tecidos,por nome de seu EMILANO,homem de grande saber para sua época,nos anos de mil novecentos e trinta e cinco,era uma pessoa culta,que percorria este Brasil quase todo,viajava por quase todo litoral do país,possuía em média uns vinte e cinco burros para carregar os mantimentos em viagem para vender.

Seu EMILANO,andava com uns vinte ajudantes que lhe ajudava na sua caminhada nos grotões do nordeste,sempre chegava em muitas vilas e cidades, não havia muito tempo para descansar,muitas vezes demorava até cinco meses para visitar sua família,seu Emilano tinha muitos filhos espalhados neste Brasil,de vez em quando era surpreendido com a visita de um dos filhos,às vezes os filhos nascia e ele não conhecia,nesse movimento que ele enfrentava,sempre,sempre encontrava uma nova companheira.

Certa vez passando por uma pequena cidade demorou uns vinte dias com à festa do padroeiro daquela cidade,que era o santo MENEZEQUIEL,da ciadadezinha de AROEIRAS, no interior do RIO GRANDE DO NORTE,onde sua população era de uns quatro mil pessoas,onde seu Emilano que trazia muito tecidos em seus burros,armou sua barraca na principal rua,que se estendeu por uns quinhentos metros,onde o mesmo chegou por uns dez dias antes da festa,quando o povo daquela região se posicionou em frente de sua barraca para comprar às suas roupas para à festividade que se iniciara.

Dos vinte e cinco burros que conduzia os tecidos,quase quinze deles foram vendidos,ganhou muito dinheiro,e partiu para uma outra cidadezinha que estava para comemorar mais um festejo,depois de percorrer duas semanas em plena caatinga,andando por veredas que era aberta pelos vaqueiros,chegando na cidade cuidou de armar sua barraca,ficou por umas duas semanas,onde armou sua tenda e ali passou por um oito dias,dos dez burros que sobraram,foi tudo vendido em dois dias.

Estando os burros descansado,fez nova viagem em direção ao porto do Recife,perfazendo mais uma caminhada longa de uns quinze dias,carregando os burros,voltou novamente aos grotões daquele sertão,pouco desabitado,onde nas suas jornada diárias,sempre se deparava com várias onças,andavam sempre armados,para suas defesas,quando uma certa vez,passando em uma localidade por nome de riacho seco,quando um de seus homens,foi atacado de surpresa por uma grande onça,que lhe retirou de cima do burro e entrou de mata adentro,em um horário noturno das duas horas da manhâ.

Esse seu ajudante tinha um hábito de sempre destacar dos outros seus colegas,sua distância entre os outros,perfazia mais ao menos de uns quatro kilometros,quando chegaram ao local, encontraram o burro morto,com parte do seu corpo,e não mais encontrando o seu ajudante,entraram de mata à dentro em procura do seu ajudante,percorrera por umas cinco oras sem ter o encontrado.

Desde esse dia tomaram mais cuidado em suas viagens,se teve notícias que seu Emilano trabalhou nessa lida até os oitenta anos,quando se aposentou,e viveu até os cento e quinze anos na cidade de TEMBÉ no Rio Grande do Norte,deixou uma prole de cinqüenta filhos. [Essa história foi baseada em uma história real].

ZEER WICENNY-nov1908.

Zerc Viceniti
Enviado por Zerc Viceniti em 19/11/2008
Código do texto: T1291999