AS FACETAS Q A VIDA NOS PREPARA


Em um lindo dia de céu azul, mar sereno, parecendo um lençol verde de escumas brancas cor de neve cobrindo uma área de mais ou menos cinco milhões de metros quadrado de onda. Que cochila Levimente de encontro as muralhas da casa de peso..
Onde os pescadores preparavam as suas embarcações para a pescaria, gaivotas sobrevoa a praia catando pedaços de isca que sobrou da pescaria do dia anterior. Antes da saída em grupo os pescadores fazem suas orações e cantam pedindo a mãe Janaina proteção para todos.
Eles preparam suas redes e o material de pescaria com cuidado especial, naquela hora ninguém bebe nem água, quanto mas a água ( que pássaro não bebe) a aguardente, ficam contritos nas suas obrigações e crenças.
.Não podem quebrar os encantos e força positiva que vem
Do alem e da água sagradas do vento, fogo, terra, matas ou seja da natureza. Que se junta as oferendas pedindo muito axé,a rainhas das águas.
Entre eles tem um ancião de noventa e poucos anos e o mais velho e mais antigo pescador daquela área. Ele é uma lenda viva existe mil estória sobre ele, (dizem que ele é o homem que veio do mar) (ARUANDÈ) (fala pouco ou quase nada sempre calmo é um grande observador com olhar atento no que se passa na colônia sua (indiferença é notada por todos) cheio de sabedoria e preceitos não acredita. Mais não critica das religião e das crença dos companheiro, de vez em quanto dar um sorriso pode se notar que sua crença e outra, ninguém sabe a qual.
Fala pouco mas na comunidade tem fama de um contador de
Causos a sua embarcação era a mais antiga tinha um formato mais estranho com nome gravado na popa e na proa O NEGRO DO MAR ele dizia que era uma homenagem imposta a um marujo alforriado.
Que idealizou modelo e construiu a embarcação para o avo dele
Parecia uma arca miniatura e existia um segredo na barca ele não deixava ninguém ver o que tinha no seu interior e que esse escravo é o mesmo que cuida de sua propriedade a barca.
E lhe ajuda na pescaria, os outros pescadores achavam que ele estar esqueirosado louco. E criticavam a família do velho por deixar ele com aquela idade ainda exercer a aquela profissão
Perigosa de pescador correndo perigo de vida, sem saber que o
Velho não tinha família..
Enfrentando temporal serração, calmaria, ele não tinha e nem queria companheiro nas suas jornadas todos os dias, as cinco da
Manhã estava lá o velho preparando seu velho barco para sair para o mar., Quando voltava sempre sorridente e feliz com boas pescarias, contando a mesma estória os pescadores muito curiosos lhe pergunta se ele encontrou um bom pesqueiro
Ironicamente respondia graça ao senhor sim e dizia..
Quem tem como companheiro um conhecedor profundo da vida marinha não volta sem o pão de cada dia, com a experiência do
Negro do mar, eu vou e volto com vida e ainda trago alimento para minha gente. Quando perguntavam quem era que ele considerava como gente dele, respondia os mais necessitados
que não tem o que comer. Eu dou de comer a quem tem fome
e de beber a quem tem sede.
O tempo passava a curiosidade dos pescadores aumentava mais,
Mais e mais, e eles comentavam esse velho sai as cinco da manha
No nosso horário, faz os mesmo percursos faz as mesmas orações
E oferenda sai só e vem com essa conversa desse tal marujo o
,, NEGRO DO MAR, companheiro de pescaria dele com, longa experiência da vida ou. es velho é louco ou estar nos fazendo de besta ou otario.
Não sabemos nada da vida dele, de onde ele veio e quem é ele, si tem ou não uma família, dizem que apareceu há muitos anos aqui na praia recuperando o casco da sua embarcação, assim conta os moradores mais antigos desta redondeza dizendo que
A embarcação era herança de seu avo.
Foi fabricada com madeira sagrada das matas africanas cortada na noite de lua cheia, por um negro escravo, chamado negro do mar e este tal negro que ele diz que construiu essa barca e que o acompanha na sua pescaria será que ele existe, se ele tem oitenta para noventa anos, qual será a idade deste senhor escravo..
O velho gostava de contar causos historiava que seu avo, foi um grande pescador de baleia, pescou muitos xaréu em Itapoá, que foi amigo de POPO.
Que foi jogador de futebol no Ypiranga, pescou muitas caranhas
Na pedra que ronca de Itapoá, jogou capoeira com jubeabá, mestre Bimba,Pastinha, Caicara, Sete Molas, Gato e Edgar chicharro..
Tocava rum nas festas do Velho Procópio, tomou carreira do delegado Pedrito, que viu esse mesmo delegado dançar de saia no candomblé de PROCOPIO.
Tomou carreira do cabo Lanhe na Vasco da gama, conheceu NELSON MALVADEZA e REDUZIDO, presenciou as suas façanha, quando com a navalha na mão queria cortar as pessoas
Que viaja no estribo do bonde, era perverso mais covarde nos
extremo jogou capoeira com aberre, Besouro mangangá, e presenciou mestre Caicara desafiar Canjiquinha mestre gato jogar capoeira
Ate morte, com um facão e armado com uma peixeira de sete polegadas
Conheceu Maria para bonde, a mulher mais valente da Bahia
Nega bonita, rainha da brega, quando tomava uma parava o trafego no comercio, e fechava todas as boates da misericórdia e montanha só obedecia ao PADRE BARBOSA, pároco da igreja.
Da Conceição da praia. Depois vestia a sua melhor roupa ia para o baile do barão na baixa dos sapateiros em frente ao Cine pax dançar gafieira.
Andava com uma navalha nas calcinhas na madrugada ia à rumba dança porque dizia que ela era a paixão do tocador de sax-fone Carioca, Paulo Satanás que de satanás não tinha nada
Bom menino tinha só um defeito viciado em droga e muito valente. defensor dos oprimidos, não gostava de policia, já houve oportunidade  de bater em quatro policiais ao mesmo tempo eram bom de capoeira e que Quicas berro da água, jacaré, Cuíca de santo Amaro, mão de onça, peixeiro do mercado modelo, eram seus amigos e mão de onça tinha mais de um metro e noventa, contava a historia do assassinato de mão de onça, não acreditava que um homem de um metro e noventa pesando mais de cem quilos, fosse morto por um de um metro e sessenta com uma faca de sete tostões, dizia que era difícil de acreditar que isso pudesse acontecer, mas realmente aconteceu que era uma faceta da vida e que mão de onça merecia morrer mais não daquele jeito relatava o causo com tanta segurança ate parecia que ele estava vendo a sena novamente parava refletia e dizia mão de onça era perverso batiam no pobre coitado todos os dias, assim era demais.
Nenhum ser suporta ser maltratado, um dia cansa mais ninguém tem direito de tirar a vida de um filho de deus.
Contava causo de assombração das ladeiras das quintas dos lazaros Cemitério quando um amigo dele deu um enfarte ataque do coração.
Os parentes procuraram os médicos e ele atestou que o rapaz.
Estava sem vida fizeram a sentinela tudo correu normalmente,, antigamente uma sentinela parecia mais uma festa sai bebidas
Principalmente a cachaça todo mundo bebia e, comia biscoitos, contando casos de vez em quanto tomavam um gole de café com bolacha poça olho ou uma talagada de jacaré, sangue de Judá, andaluza pitu, chora na rampa, adeus meu pai, consola corno
Giló, Cambuí, milome, todo folha podre preparada no mercado
Modelo ou nos botecos da vizinhança a Saborosa era cachaça da moda na época era servida a convidados especiais e quando ele pegou na alça do caixão ele escutou um grito largou o caixão e começou a correr.
E correu ate o largo da mariquita no rio vermelho, e quando parou 
em um botequim para tomar um guaraná quem estava lá.
Um cara parecido com um defunto vivo pedindo para pagar um trago para ele tomou um susto correu ate amaralina, para si recuperar do empacto tremia que só uma vara verde. ou um pinto pelado em noites de temporais.
Os pescadores ouvia os seus causos, algum sorria bastante e
Achavam que ele era um tremendo gozador, perguntavam quem é esse homem de onde ele veio, com tanto mistérios.
Será que esse tal NEGRO DAGUA existe. Ou será mais uma estoria  deste velho louco, um dos pescadores disse quem sabe, deve existir alguma coisa estranha com esse velho, a preparação física dele não é lá essas coisas, ele não respeita tempo ruim, chuva sol
Vento forte temporal, se duvidar ate furação e tufão A pescaria
Dele era a maior e a melhor do que a nossa com peixes de otimas qualidade será que ele é um escravo da rainha do mar ou plutão
Ou um mensageiro de yemanjá ou um homem do outro planeta tem que investigar sua origem possa ser que estamos vivendo com um ser do outro mundo e pode ser perigoso. Devemos estar
Correndo risco de vida.
O presidente da colônia era o mais curioso, entrou em contato a capitanias dos portos, que informou que a referida embarcação era
Registrada na capitania sob n. 13 em 2 de fevereiro de 1810, em nome de JOSE POLIDORIO DE OLIVEIRA, um ex-escravo beneficiado  por uma carta de alforria era o único documento que ele tinha na época.
Mais não tinham a coragem de chegar o ate ele para lhe fazer qual quer
pergunta, só ficavam pelos cantos cochichando, um começa a descriminar pensando que ele era um grande macumbeiro ou um MATUZALEM da vida.
A noticia espalhou-se por toda orla e o velho escutava tudo com um sorriso gostoso mostrando seus dentes alvos branqueados e
Apesar dos seus noventa anos, tinha todos os dentes perfeitos só os cabelo que estavam parecendo um floco de neve
Não tinha muita estatura, tinha mais ou menos um metro e setenta
de altura pesava uns sessenta e cinco quilos. era forte que só um tronco de jacarandá roxo.
Sua epiderme era negra, mais a pele aveludada, não aparentava.
Nem um sinal de manchas no seu corpo, só uma tatuagem com
Um frese estranho (SOU O MENSAGEIRO DO ALEM) não
havia desenho no seu corpo só uma cruz diferente que o pessoal da seita denominava .
(CRUZ DE CARAVACA) e no braço esquerdo uma rosa de cor
Vermelha em cima de uma cruz parecia o símbolo das rosas cruz. As investigações continuaram colocaram as sua fotografia na internet e em todos os jornais de circulação na cidade.
E nos álbuns dos desaparecidos nas delegacia e não encontraram informação desta misteriosa criatura que incomodava muita gente
na comunidade, não pelo seu procedimento e sim pela a maneira
De viver, não pedia nada a ninguém, vivia sempre sorridente e exclusivamente do que pescava.
Não vendia o peixe dava as família carente da comunidade e quan
do alguém lhe agradecia ele pedia para agradecer ao Senhor, isto
é dádiva de Deus. Eu não botei nada no mar, mais todos os dias, vou e tirar alguma coisa para mim e os necessitados.
O velho indiferente a tudo que se passava, sempre com mesmo sorriso, e a mesma serenidade.
Levando a mesma vidinha que levava, a cinco da manha La vai o
velho para a sua pescaria desatraca a embarcação, suspende a
vela se benze três vezes com a água do mar faz as suas orações e acena para a praia como estivessem convidando alguém .
pescadores encabulados diziam esse velho e um tremendo sete um
deve ser um afreketé(ministro de xangó) ou algum ogam de faca de entidade,( ou terreiro de macumba, alguém perguntou ele é angolano ou africano ou um mensageiro do satanás.
Um dos pescadores observou deus nos livre, ele é muito pacato para ser mensageiro desta coisa que não gosto de falar o nome a situação já não estar muito boa, temos que pensar ao contrario que ele seja um mensageiro da mãe yemanja que lhe enviou para nos alertar sobre o que estamos fazendo de errado que vem causando prejuízo a nossa gente, como prostituição infantil, bebidas, poluição do mar, falta de fé, descrédito em deus.
Outro pescador retrucou isso tudo são ilusão e bobagem. Vamos
Pensar em coisa seria. Deixando a vida do velho em paz, estamos cuidando da vida dele e deixando a nossa entregue ao tempo a nossa família passando fome. Estamos aqui no lero lero jogando conversa fora o tempo indo embora em troca de nada, conversa vai, conversa vem, vem a tona a vida dele, a maré já encheu, já esta vazando já vamos perder outra maré.
Porque ficamos aqui preocupado com a vida deste velho idiota
e ele não estar nem ai. O velho atraca o barco, areia a vela benze
três vezes a barca repetindo o mesmo gesto da saída com a água do mar se ajoelha olha para céu e ri como tivesse agradecendo a deus pela sou boa pescaria.
Um dos pescadores com a cara de poucos amigos, aproxima-se
Do preto velho e fala encontrou um bom pesqueiro. O velho rindo
Responde sim graça a deus e a ajuda do negro do mar. E por que
não perco tempo a falar da vida aléia, você conhece a história da caveira
que morreu por falar demais.
O pescador irritou-se com a ironia, E pergunta finalmente quem é
você, o velho responde só não sou deus, mais sou uma, rosa uma
gaivota, um beija flor, um peixe , eu sou você.
Com uma diferença eu tenho a fé consigo tudo e você não tem fé na palavra, e nem acredita na existência do senhor eu sou luz que
você não aceita, sou a paz que você não quer, sou a felicidade que
vocês não acreditam sou filho do homem de Nazaré.
O pescador baixou a cabeça a saiu, passou pelos os colegas não disse nada começou a chorar alguns colegas perguntaram o que
Houve, ele respondeu ele não é humano, perguntaram por que e ele nervoso respondeu os olhos dele é um facho de luz.
Eu louco de inveja foi grosseiro com ele, pela maneira que ele falou comigo deu vontade de bater mais uma força maior me dominou, não conseguir alterar a voz, me deu uma tremedeira ai comecei a chora
Um outro pescador? Bem baixinho disse, meu deus nos mostre Quem é esse homem, quando escutou uma voz que vem de longe
lhe respondendo um dia você saberá.
Não era uma voz do além e sim a voz do velho, que já estava a
Pouco metros dele, os moradores da comunidade já esta emcabulados  com aquela figura, simples pacata, cheio de bondade.
Bonito apesar da idade, sereno risonho, de passos lentos mais não cansado sua resistência física não era grande coisa mais tinhas
Firmeza quando pisava forte e seguro, sua voz era compassada
forte parecia mais de locutor esportivo ou pregador de alguma
igreja.
Cada dia que passava a curiosidade da comunidade aumentava e
O boato foi correndo passou a interessar a alguns artistas, e jornal
da capital e dos estados vizinhos.E cada um com interesse diverso
Principalmente o financeiro jornalista para furo de reportagem,
Pintores pra moda a figura do velho, músicos para cantar a sua historia.
Escritores para escrever a sua historia poetas para homenagear nas suas poesias, e os cordesistas já tinha o titulo do livrete (O HOMEN QUE VEIO DO ALÉM) os políticos do local queria estar ligado no velho.
O gestor da entidade tinha seu interesse o velho era pescador filiado

quarenta anos. O outro motivo o levantamento da vida do velho.
valia dinheiro e muito dinheiro no exterior.
Finalmente porque este espanto e tanto interesses pela figura desta pacata criatura era que nas redondezas entre pessoas mas pactas e simples havia um boato que em uma dita sexta feira santa a maré batia muito , vento forte o vento sul trazia muita sujeira era um.
Tremendo temporal ninguém saiu para o mar ele tinha condições porque em outros dias em situação piores ela saiu e voltou. Com peixe, mais respeitando o dia santificado ficou orando na beira da praia, trovejou um raio caiu um clarão cobriu toda a praia e junto com o clarão veio cardume de peixe de todas qualidades ao seu encontro como se fosse um milagre ele com a sua humildade saiu de porta em porta fazendo convite a todos para usufruir do milagre sempre pedindo que todos agradeça ao Senhor pelo que aconteceu.
O interesse da colônia de pescadores, era saber de onde ele veio
segundo fazer um grande comercial com sua estória, e terceiro co
mo ganhar algum dinheiro com o acontecido.
Uma cinco horas da manha, dia lindo, o sol já vinha se pondo, la
vem o velho, com uma calca branca, bata branca, de pés descalço
Sempre sorridente, passou pelo pescadores complementou todos
Se dirigiu ao presidente da Colônia E falou a curiosidade matou
homem, a vida tem muitas facetas, Cristo vai voltar poucos serão
Salvo, será que em cada canto desta cidade não tem um anjo ,
jovem, negro, branco, ou amarelo, eu velho como eu procurando saber como estamos procedendo como estamos tratando nossos semelhantes. estamos cuidando da natureza como ela deve ser cuidada.
Estamos protegendo o futuro do mundo as crianças, se estamos
descriminando os mais velhos, doentes, e necessitados.
Os novos vão ficar velhos o mais velhos mais sábios. Um bom dia e uma boa pescaria para vocês ate breve estaremos junto no juízo final
Os pescadores nada entenderam, foram pescar, fizeram realmente
Uma ótima pescaria.
Na volta atracaram as suas embarcações no ancoradouro e sentira
A falta de alguma coisa, um deles a titulo de gozação falou o caixão de defunto não atracou, mesmo fazendo a gozação ficou preocupado e exclamou o barco do velho não estava atracado no local de costume, será que aconteceu algum acidente com aquele velho idiota louco irresponsável bem que eu falei.
E foram para colônia passar um radio para capitania dos portos
para providenciar socorro. Quando chegaram a porta da colônia
Tinha um bilhete com os dizeres .
Nunca duvide da capacidade de ninguém, eu sou o VELHO ESCRAVO NEGRO DO MAR
DEUS ABENCOE A TODOS, estou partindo para cumprir minha missão pescar almas.

OBSERVAÇÕES:
Esse conto é 70 por cento de realidade e 30 por cento de ficção.
As personagem existiu e ainda tem parentes vivos que pode contar as suas historias.
A personagem principal o velho são lendas vivas das ilhas e or
lãs marítimas deste Brasil a fora.








 
Sgil
Enviado por Sgil em 22/04/2009
Reeditado em 11/07/2016
Código do texto: T1553125
Classificação de conteúdo: seguro
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