Vejo que é o meu fim...

Vejo que é o meu fim...

Enquanto Andrelina era violentada por 3 homens mal encarados e em seguida esbordoada até a morte e já sem forças nem para gritar suas dores pensavam deitada meio as matas observando o por do sol...

“Daqui onde estou sem movimentos, deitada em meio às matas, ainda tenho a sorte de avistar a maravilha do por do sol, sei que não o verei mais, estou morrendo aos poucos com estas pauladas que recebo, mas uma coisa eu juro, um dia me vingarei deles...”

Andrelina era uma moça ajuizada interiorana, foi estuprada, violentada e desencarnando após tantas pauladas em sua cabeça, não resistiu e rogou a Deus por socorro em seus últimos gemidos e suspiros de vida Terrena, desencarnou. Aparentemente ela uma moça sem ter rancor e foi-lhe orientado que dormisse na recuperação em tratamento no hospital de alguma colônia espiritual ao desencarnar...

O tempo passou e veio à revolta de Andrelina, seu desejo era único... Vingança contra seus maus feitores, não aprendera que é mais fácil PERDOAR do que ter de pedir PERDÃO e fugiu da colônia espiritual determinada a se vingar dos seus maus tratos...

Perguntaram se era o que desejava de coração tal vingança, disse certamente se vingaria e voltaria até a colônia, explicaram que o livre-arbítrio mandaria em seus atos, mas retornar àquela colônia não seria possível depois de sua vingança, pois lá não existe ódio nem rancor e vivem no amor fraternal entre eles...

Não deu ouvidos saindo em direção a Terra em busca de seus inimigos, os achou, os atormentou, um chegou ficar louco e internado, pois a via a todo instante e ela assegurava que o levaria consigo para as trevas já que para o lindo lugar não mais voltaria... Ele sentiria o que lhes fizera de maldade, pois ela tinha sonhos de uma moça pura, queria casar e ter filhos, ser feliz com seu noivo que se casariam em breve e eles destruíram seus sonhos...

Vingada vagou perdida pelo espaço, umbral, quando pensou naquele rapaz que a cuidava naquela colônia espiritual e somente pensando, ele surgiu a sua frente com terno sorriso estendendo suas mãos a levando para a colônia espiritual novamente dizendo a ele:

— Não posso ir com você, fiz mal, me vinguei deles!

— Tenho permissão de levá-la para que estude e aprenda a perdoar, ou não terá outra chance de aprender e permanece aqui no umbral até algum dia que aprendam a perdoar os outros pelo próprio sofrimento, o que prefere?

— Vou aprender com vocês na colônia espiritual e estou arrependida dessa perca de tempo da vingança, não me tornou a vida da Terra de volta!

Sorriram felizes se abraçando e volitaram rumo a um bom lugar onde Andrelina aprendeu perdoar e a pedir perdão, teve ordem de reencarnar na mesma família do seu mal feitor naquela vida, seria filha deles e assim recuperar acertando seus erros passados!

Escritora Lady Len
Enviado por Escritora Lady Len em 06/08/2009
Código do texto: T1740073
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