ÁREA INTENACIONAL

Quando jovem, James aprendeu a falar inglês, espanhol, francês, japonês e claro, desde seus primeiros anos dominava seu idioma pátrio: português brasileiro. Aos 24 anos fez sua primeira viagem internacional, foi para um país na América do sul. Surpreendido com a área internacional do aeroporto, logo teve uma sacada...

Todos se aproximavam dele para pedir informações ou mesmo só para puxar assunto, falar do tempo, da viagem, enfim. Até os conterrâneos de seu país iam até ele para praticar outro idioma. Ele adorava. Começou a reparar na atmosfera que envolvia turistas e viajantes a trabalho. Notou que muitas mulheres viajavam sozinhas... Teve um plano.

Conseguiu emprego em um Duty Free paulista, trabalhava 8 horas por dia e nas demais horas não saia da área internacional, começou a paquerar as estrangeiras e entre um flerte e outro conseguia estar nos melhores hotéis, comendo do bom e do melhor, nos dois sentidos, desfrutando ainda de belas praias e acredite, não foi despedido, era carismático e bom vendedor.

Conheceu mulheres de toda América, de boa parte da Europa e até mesmo as orientais; James estava no paraíso, não tinha dúvida, aproveitava o melhor da vida, no melhor estado das pessoas: férias em um país distante de casa.

Em uma jogada de sorte conheceu uma afortunada jovem, ela era da Irlanda do Norte, filha de nobres burgueses; James pouco entendia sobre esse país, mas entendia muito bem sobre dólares, casou-se com a guria, foi morar no exterior e vez ou outra figura sua imagem na praia da barra.