SILÊNCIO.

A pesar dos sinais das estaçõe!

... Entretanto, de primavera em primavera a caminhada se volve avançada, ocasião em, às vezes se pode tropeçar nas próprias idéias, por aí já meio desordenadas.

Quando à sombra do tempo velho discurso, se descortina a impressionar o audiente, que o repete como se fora penitencia -“Venho de uma grande viagem... Porém, não me recordo de onde venho, nem mesmo, porque vim... E me encabula não saber para onde vou, ou por que estou indo! E essa dúvida, que me martela o pensamento -, tal vez o certo era não ter vindo, nunca... Mas, a final a fiz tão ao regalo de minha própria vontade, que não diviso a razão do meus porquês ”

“Senhor, já lhe disse varias vezes, que o Senhor deve buscar outro lugar para passar seus dias, e especialmente, suas noites!”

Psiu!

Faz parte do ser jovem, que sem se dar conta da audácia “corajosamente” suborna a si próprio e a pouca idéia que tem da prudência! Audacioso segue rumo ao não se quê, pagando pra ver - desbrava, fere e é ferido - Sem esforço de muito se esquece!

Pai,

Sinta-se em casa!

Acheguem-se, abracem-o...

“Pai...!!”

Apenas auça-me, de mais a mais, em cada amanhã haverá sempre uma nova história. E se se tropeça em suas entrelinha, até nos tropeços, uma nova lição a se aprender...

Silêncio,

A casa dorme,

Psiu!!

Cláudia Célia Lima do Nascimento
Enviado por Cláudia Célia Lima do Nascimento em 17/06/2010
Reeditado em 18/06/2010
Código do texto: T2325487
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