DESERTO
Estou num deserto
Que caminho, caminho
E não tem fim
Deixo minhas pegadas
Resquícios de onde passei
E isso arruína meu corpo
Que me deixa propícia a fraqueza
Onde começam os indícios
Para o entorpecimento
Pois a sede é muita
O sol é latente
O calor escaldante
A areia quente
O suor ardente
A roupa pegando fogo
Começo a variar
Com fantasias imaginárias
Com cahoeiras e Oásis
Sombra e água fresca
Banquetes de todas iguarias
Pois não passam de miragens
É pura viagem da minha cabeça
Ou ensolação
Que começa a me dar vertigem
Tombando na areia fofa incandescente
Sou aliviada por um cantil
Que me faz acordar
Vejo só as patas do cavalo
Mas é um homem gentil que me dá água
Ainda tonta estou sedenta por uma vertente
Ele me leva em seu cavalo
Para um lugar lindo
Cheio de verde, um Oásis
Onde mato minha sede
E também me banho
Ele é um cavaleiro andante
Um andarilho do deserto
Mas que me veio na hora certa
Para que pudesse me recuperar
E voltar ao lar...
PS: Queriam um outro final né?...Mas não conto!!! Segredinho!!!