DESERTO

Estou num deserto

Que caminho, caminho

E não tem fim

Deixo minhas pegadas

Resquícios de onde passei

E isso arruína meu corpo

Que me deixa propícia a fraqueza

Onde começam os indícios

Para o entorpecimento

Pois a sede é muita

O sol é latente

O calor escaldante

A areia quente

O suor ardente

A roupa pegando fogo

Começo a variar

Com fantasias imaginárias

Com cahoeiras e Oásis

Sombra e água fresca

Banquetes de todas iguarias

Pois não passam de miragens

É pura viagem da minha cabeça

Ou ensolação

Que começa a me dar vertigem

Tombando na areia fofa incandescente

Sou aliviada por um cantil

Que me faz acordar

Vejo só as patas do cavalo

Mas é um homem gentil que me dá água

Ainda tonta estou sedenta por uma vertente

Ele me leva em seu cavalo

Para um lugar lindo

Cheio de verde, um Oásis

Onde mato minha sede

E também me banho

Ele é um cavaleiro andante

Um andarilho do deserto

Mas que me veio na hora certa

Para que pudesse me recuperar

E voltar ao lar...

PS: Queriam um outro final né?...Mas não conto!!! Segredinho!!!

Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 14/10/2006
Reeditado em 14/10/2006
Código do texto: T264138
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