ACREDITEI NUMA FADA, PERDI DA VIDA O SOSSESO

Acreditei numa fada, perdi da vida o sossego,

Caminhando em local, ainda a mim estranho,

Fui tocado em meu ombro com intenso carinho,

Reparei assoberbado pela estranha criatura,

Que me acenando, conduziu-me para distante,

Quando indagada a quem eu devia a honra,

Fui convencido a continuar mais sossegado,

As engrenagens que conduzem a este universo,

Tenha certeza elas possuem grandes mentores,

A grosso modo tudo corre com um bom controle,

Os incidentes são as ovelhas ainda perdidas,

As grandes forças são opostas e se equivalem,

Dando aos planetas perfeita estabilidade,

Os outros corpos que povoam este mundão,

São copiados deste sistema rico em processo,

Bombas atômicas nunca mais serão detonadas,

Enquanto houver mais de um com Pais este artefato,

Porem a vida tem elementos tão mais sutis,

Que não provocam em nosso ser nem um alarme,

É bom saber que o suicídio mata mais,

Que as guerras juntas, neste mundo de indomáveis,

A diferença é que são óbitos aqui e ali,

Não causam, o caos dos cadáveres enfileirados,

Sejamos justos no combate as carnificinas,

Dando a todos um patamar de igualdades,

Educação, trabalho justo e remunerado,

E a consciência que vale ao homem, os seus legados,

É este o intento dos políticos de Brasília,

Tanto na Câmara como também lá no Senado,

Nunca pensei ouvir estes fatos de alguém,

Que só existe em nossos sonhos mais dourados,

Me esqueci que se tratava de uma fada,

E sendo assim estou de volta ao passado,

De mesquinhez, e de homens despudorados.