A noiva errada, o noivo morto.
Em meio segundo, minhas mãos tornaram-se assassinas, mas sem mancharem-se do vermelho-sangue horrendo, fedido, podre... que parou de correr nas veias daquele que mais me fez sofrer.
Chamava-me de menina, freqüentava minha cas, era maigo amigo de meu pai e de meu irmão, sabia de meus sentimentos e com eles brincou, pisou, os esmagou, como se não fossem nada!
Mesmo conhecendo todos meus sentimentos usava a desculpa de que ainda eu ainda era nova para que ficasse comigo, e que tinha respeito por minha familia - que havia me prometido ao filho de um fazendeiro rico. Logo eu, iria crescer para me casar e morar junto com cabras, galinhas e cavalos!
Cresci para vê-lo pedir aquela pulha em casamento, e a raposa mentirosa teve ainda o disparate de chamar-me para madrinha.
Quem ele pensa que é?! Me negou na cama e na sua vida, deixou-me fora de seus sentimentos! E eu gastei meus momentos esperando por alguém que só me quer para madrinha.Ainda por cima só chamou-me porque os parentes não conhece e por considerar meu pai e meu irmão como familia.
Vai se ver comigo! E pagara com ações que deixou de cometer, vai se ver comigo!
Já era tarde da noite; em minha casa, meu pai dormia, meu irmão viajava; pulei a janela e fui a casa do rapaz, cheguei como um anjo, dizendo-lhe docemente:
- Espere... só vou massagear-lhe o pescoço que dói.
Um torcicolo, uma enxaqueca!
- Deixe-me resolver!Resolvi com uma embriagues. Deixe-me massagear-lhe o pescoço.
Crec!
- Morreu? Vai tarde! Ao menos vai antes do casamento.
Que pena, agora não serei mais madrinha!