SE NÃO ME CHAMO TATU, PORQUE ANDO DE METRÓ.

No inicio somos convencidos pelos conceitos dos outros,

Recebemos ensinamentos que nos apregoam sejam vitais,

Sofremos diversas alternâncias entre os conceitos tutores,

Divinas providencias são as sapiências dos doutores,

Bendita é a sabedoria do benzedor, e a sagacidade da parteira,

Benevolente são os serviços da cegonha, principalmente

Quando entrega crianças com boa saúde, e viçosas,

A importância maior não tem balizamentos em bolsas de valores,

Mas nas boas chuvas das temporadas de plantações,

E no sol abrasador dos períodos de colheitas e de guardar,

A opulência da safra passada, para garantir as incertezas

Das plantações vindouras, eram estes os pilares da vida

Humana em um tempo que nem faz tanto tempo, nos

Últimos cinqüenta anos o mundo avançou o equivalente

Aos 500 anos anteriores, basta vermos como foi a colonização da Cidade de New York, uma verdadeira selvageria.

As coisas foram tomando um corpo diferente, com avanços

Consideráveis em áreas estratégicas como medicina, engenharia

Arquitetura, e os nossos hábitos transformaram-se radicalmente,

Quando antes andávamos pelas veredas carroçais em meio

As floretas virgens, hoje nas grande metrópoles fazemos

Nossa locomoção imersos a uma visão contemplada

Pelo concreto, alem do trafego dos rápidos veículos que

Locomovem-se por dentro do chão, daí por vezes me perguntei

Se não me chamo tatu, porque ando de Metrô, o fato é que

Galgamos grandes progressos tecnológicos, resta-nos

Lograrmos em mesma proporção a dignidade da vida,

Que hoje pode ser exterminada por uma arma automática

Em fração de segundos, ficam estes dados para as devidas

Reflexões, pois as grandes reformas iniciam-se pelo sonho

Solitário de um extravagante empreendedor.

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 11/08/2011
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