NO POÇO QUE AS ONÇAS BEBEM, CORDEIROS SOFREM COM SEDE

A lei da sobrevivência é unânime para todas as espécimes Vivas,

Ontem fazendo minha caminhada diária,

Avistei uma trepadeira com as pontas das folhas queimadas,

Devido a sede que enfrentou nos últimos tempos,

Porque alem da seiva que ela suga do caule da arvore que

Lhe hospeda, as chuvas umedecem os musgos que se criam

Na junção entre as duas, e fazia muitos dias que não chovia

Por aqui, mas para a felicidade desta, hoje amanheceu chovendo.

No universo animal as coisas não são diferentes, todos precisam

Beber, mas nos períodos de longa estiagem os pontos de suprimentos de água se reduzem, e então começa o dilema,

Em quem se pode confiar na beira da água escassa?.

Jacaré dá uma de morto, quando o outro animal se aproxima,

Ele ataca, e muitas vezes logra resultado levando sua presa a morte.

As onças, tigres, leões, Hienas e assemelhados são suspeitos,

Somente em bandos os outros animais são capaz de enfrenta-los,

Então fica esta situação irremediável que nos faz pensar que,

No poço que as onças bebem,cordeiros sofrem com sede.

Se os animais que atuam por instinto sofrem estas conseqüências, imagine os humanos que usam da inteligência

Para aplicar o golpe.

Então muda-se apenas o jargão, onde o Governo é corrupto,

O povo amarga a miséria.

Mas os últimos almanaques dizem que estes tempos de desonestidade está com os dias contados, muito em breve,

A corrupção vai se extinguir por falta de corruptores,

E forçosamente os corruptos serão honestos também.

Vamos acreditar nesta bendita previsão.

Miguel Jacó
Enviado por Miguel Jacó em 05/09/2011
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