Há Verdade?
O título do texto me remonta, idêntico, a uma canção da “banda-cão” Zumbi Soul, “ a mais odiada da história da música!”.
Peguei uma faca e botei na cintura. Uma faca de cozinha, enferrujada, que estava debaixo da pia, e que usei em meu último churrasco, um churrasco de acém. Faca antiga...
Saí pra matar o presidente. Não o encontrei. Não matei ninguém. Nem teria coragem de enfiar faca em ninguém, em ser vivo nenhum, a não ser diante os institutos penais estado de necessidade, legítima defesa e estrito cumprimento do dever legal, o que é mais difícil, eis que não sigo nenhum cumprimento estrito muito menos dever legal. Evidente que se presenciasse alguma prática delituosa, e estivesse a meu alcance interceder, certamente o faria.
Sabe, meu camarada, ou assim que o intitulo, não há nada pior que a perda da liberdade! Seja que tipo de liberdade se viva, não há cela que a substitua!
Mas o termo “facada”, do qual estamos tratando, assim como outras formas de assassinato, tirar a vida do próximo, é algo que merece “mais” alguma conjetura.
Até aqui não uso originalidade. Por questão, o ato de matar alguém, na esfera estatal, criminal, punição humana, corpórea, vem tipificada com uma pena de seis a vinte anos de reclusão, ou seja, cana.
Na visão cristã, partindo para outro pólo, não há punição explícita, a questão é: “Não Matar!”.
Certamente vai pagar no inferno, mas o que acontece lá ninguém sabe. Dante tentou explicar, Chico Xavier escreveu algo que lhe diziam do além, mas na verdade, a verdade...
Ah, essa, ninguém ter certeza de nada...
Savok Onaitsirk, 13.09.11.