Mais um “Dia do Nada”.
Hoje resolvi alegrar o dia dos pedreiros que há uns dois meses trabalham bravamente na construção de uma casa vizinha. Elevei o som, “Velhas Virgens”.
Posso também estar extravasando algum sentimento abafado.
Mas na verdade mais “verdadeira”, o que mais quero mesmo é comemorar o dia do nada! Mais uma vez, vez que ano passado não o comemorei.
Não vou aqui me reter em pormenores, estou bêbado demais pra isso, vou direto aos fatos.
Era uma tarde de uma dia qualquer, mais especificamente hoje.
Acordei onze e vinte e dois, doido. A primeira coisa que pude pensar e agir, acender um cigarro. Não lembrava nem o mês em que me encontrava. Na minha frente uma mulher que aparentava não estar viva. Tiquei a ponta do cigarro no pulso e notei que vivia, e aquela mulher também.
Savok Onaitsirk, 13.09.11.