CRISTIANO NO PARQUE GENERAL OSÓRIO
Estamos em agosto do ano de mil, novecentos e oitenta e dois. Cristiano acorda na cidade de Osório e resolve conhecer o Parque Histórico General Osório.
Lá chegando, se instala numa Pousada e realiza uma caminhada de reconhecimento.Em seguida, em posse de seu violão, se instala em frente a casa Museu, onde nasceu General Osório, coloca uma caixinha de papelão na sua frente, para receber possíveis gorjetas e inicia seu trabalho de Arauto das emoções.
Canta e toca violão com a sensibilidade de um peregrino.
De repente, ele observa um grupo de pessoas, entrando juntas na casa Museu. O líder do grupo inicia uma verdadeira aula de História.
Cristiano silencia seu canto e aproveita para aprender mais um pouco sobre aquele lugar.
“Esse Parque Histórico foi criado em 9 de maio de 1970, com uma área de 178 há.
Fica situado no Km 101 da RS-030, entre Osório e Tramandaí.
Aqui nessa Casa Museu, nasceu General Osório, o grande gaúcho que tanto fez por nossa Pátria. Encontramos também aqui nesse Parque o Museu das Armas, com 469 peças em exposição. Estão nesse Parque, os restos mortais de General Osório, colocados num memorial, onde podemos apreciar uma tela pintada a óleo e que retrata a vida do General e a evolução da Cavalaria Brasileira. Ainda podemos apreciar uma atafona construída com pedra de arenito, para moagem de cereais e que na época era movida por animais.
General Osório Ingressou no Exército aos 14 anos e com 17 anos incompletos já era alferes. Participou de todas as batalhas ocorridas no sul do continente.
Conta-se que Osório era um homem simples, nada aristocrático, que se dava bem com os soldados e, assim como eles, estava sempre pronto para entrar em ação.
Sete anos depois do fim da guerra, foi chamado pelo imperador a ocupar uma cadeira no senado e promovido ao posto de marechal-de-exército.
Em 1878, foi nomeado ministro da guerra, com a ascenção do Partido Liberal ao poder.Permaneceu no cargo até a morte.”
Depois de assistir essa proveitosa aula, Cristiano se dirige ao Mestre e faz algumas perguntas. Fica sabendo que o grupo ali presente, pertence a uma Oficina Literária que acontece na cidade de Osório, sendo ministrada pelo Escritor e poeta ALCY CHEUICHE.
Os presentes pedem a Cristiano para cantar uma música pra eles, ele o faz com grande entusiasmo, canta uma música de Toquinho – A cancela.
Todos o aplaudem e se despedem carinhosamente.
Com a partida daquele grupo de pessoas, Cristiano sente um vazio, pois havia se identificado muito com aquelas pessoas, todas muitos simpáticas e acolhedoras, mas o teatro da vida precisa continuar.
Lourdes Borges.
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Estamos em agosto do ano de mil, novecentos e oitenta e dois. Cristiano acorda na cidade de Osório e resolve conhecer o Parque Histórico General Osório.
Lá chegando, se instala numa Pousada e realiza uma caminhada de reconhecimento.Em seguida, em posse de seu violão, se instala em frente a casa Museu, onde nasceu General Osório, coloca uma caixinha de papelão na sua frente, para receber possíveis gorjetas e inicia seu trabalho de Arauto das emoções.
Canta e toca violão com a sensibilidade de um peregrino.
De repente, ele observa um grupo de pessoas, entrando juntas na casa Museu. O líder do grupo inicia uma verdadeira aula de História.
Cristiano silencia seu canto e aproveita para aprender mais um pouco sobre aquele lugar.
“Esse Parque Histórico foi criado em 9 de maio de 1970, com uma área de 178 há.
Fica situado no Km 101 da RS-030, entre Osório e Tramandaí.
Aqui nessa Casa Museu, nasceu General Osório, o grande gaúcho que tanto fez por nossa Pátria. Encontramos também aqui nesse Parque o Museu das Armas, com 469 peças em exposição. Estão nesse Parque, os restos mortais de General Osório, colocados num memorial, onde podemos apreciar uma tela pintada a óleo e que retrata a vida do General e a evolução da Cavalaria Brasileira. Ainda podemos apreciar uma atafona construída com pedra de arenito, para moagem de cereais e que na época era movida por animais.
General Osório Ingressou no Exército aos 14 anos e com 17 anos incompletos já era alferes. Participou de todas as batalhas ocorridas no sul do continente.
Conta-se que Osório era um homem simples, nada aristocrático, que se dava bem com os soldados e, assim como eles, estava sempre pronto para entrar em ação.
Sete anos depois do fim da guerra, foi chamado pelo imperador a ocupar uma cadeira no senado e promovido ao posto de marechal-de-exército.
Em 1878, foi nomeado ministro da guerra, com a ascenção do Partido Liberal ao poder.Permaneceu no cargo até a morte.”
Depois de assistir essa proveitosa aula, Cristiano se dirige ao Mestre e faz algumas perguntas. Fica sabendo que o grupo ali presente, pertence a uma Oficina Literária que acontece na cidade de Osório, sendo ministrada pelo Escritor e poeta ALCY CHEUICHE.
Os presentes pedem a Cristiano para cantar uma música pra eles, ele o faz com grande entusiasmo, canta uma música de Toquinho – A cancela.
Todos o aplaudem e se despedem carinhosamente.
Com a partida daquele grupo de pessoas, Cristiano sente um vazio, pois havia se identificado muito com aquelas pessoas, todas muitos simpáticas e acolhedoras, mas o teatro da vida precisa continuar.
Lourdes Borges.
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