A COLHEITA

Uma certa feita encontrava-se um executivo de férias numa bela praia, rodeado de amigos.

Muito despreocupado de tudo. Todavia em dado momento, talvez pela magia do lugar,

Pôs-se a caminhar pela areia, afastando-se do grupo, em desdobramento indagava a Deus às

Razões da vida – materialmente tinha de um tudo. Não obstante, possuía qualidades morais.

Ó caráter! Diferencial entre ele e os da classe. Íntegro e preocupado com o planeta e os homens em geral.

Sem dar-se conta começou soprar suave brisa, atenuando-lhe as pesadas inquietações. E contrito orou profundamente:

Pai perdoa-me, pelas muitas vezes que imaginei o teu esquecimento por nós tuas criaturas.

Em resposta o céu se iluminou e uma plêiade de anjos lhe apareceu num espetáculo sublime.

Razão pela qual seu coração sumamente surpreso fez se encherem os olhos de lágrimas ao

Observar que cada anjo trazia grafado, e, reluzente de modo peculiar, no peito o nome do seu tutelado.

Ainda em êxtase sentia que o próprio Deus lhe falava -

Não te preocupes! Meu filho, jamais qualquer um de vos será esquecido.

Os anjos que ora vês – são seres celestes que designo a acompanhar-vos em tudo.

No entanto, cada um de vos sois

Os únicos responsáveis pelos próprios atos.

Vós sois capazes de agir livremente – portanto a semeadura, esta, será sempre,

Optativa. Contudo, a colheita não se afastará da obrigatoriedade e respondereis integralmente.