Uma irônica e desfalecedora peça

Era uma vez uma moça que tinha sua janela da alma trancada para o amor. Certo e pacato dia, ela deparou-se com tal.

Os olhos negativos dele atraíram os positivos dela. Suas palavras, que soavam tão decorosamente, hipnotizara-a semelhante a um paraíso sem dono. E aqueles lábios.. Ela faria qualquer coisa para tocá-los!

A singela moça tanto fez, tanto lutou, por aquele amor. Ele prometia as estrelas como prometia sua permanente presença. E não importavam as conseqüências nem os atos, ela só desejava tê-lo em seus braços.

Um dia, em que o sol, encoberto, entre as nuvens negras de uma futura tempestade, estava, ele partiu. Sem porquês, sem satisfações. Levando consigo seus falsos dizeres e o que restara do coração quebrantado daquela pobre moça apaixonada.

Bruna Maia
Enviado por Bruna Maia em 17/11/2011
Reeditado em 30/06/2012
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