O fim trágico de uma família

O fim trágico de uma família

Era aquela noite que todo mundo gostava. Uma noite linda, clara, cheia de presentes e luzes piscando sem parar. O natal havia chegado na cidade de Pulitzer. Presentes, crianças correndo, mães rezando e orando, as árvores enfeitadas e cheias de presentes. Pode ser uma noite perfeita, se depender de todos. Na família Holls todos adoravam Natal, sempre encantados meses antes. Era Jenny, a mãe durona, Peter o pai, o pai molenga, Evelyn a filha mais velha de 16 anos, rebelde como sempre e o irmãozinho mais novo Billy, o birrento. Uma família que de longe parecia ser perfeita, e nobre! Mas que de perto não passava de uma simples família, com desavenças e traições. Mas quando chegava a noite de natal, todos já iam se reunindo na mesa, decididos a esquecer tudo o que aconteceu, só para se familiarizar com o natal. Mas por quê? Esquecer, pra quê, se eles não conseguem. Todos tinham um podre sobre si. Peter havia traído Jenny com uma mulher mais velha que ele. Jenny havia traído Peter, decidida a dar o troco. As crianças? Não! Até essas tinham cometidos erros. Evelyn parecia uma garota normal... se não tivesse empurrado uma colega de escola da escada, por conta própria. Não dá pra acreditar , mas até o pequeno Billy de 9 anos tinha um erro, O pequeno e fofo menino tinha quebrado o espelho mais precioso de sua madrasta. O espelho que ela costumava olhar pra ele e simplesmente na cara de pau, dizer:

- Espelho, espelho meu... Eu sou perfeita, não precisa dizer. Tenho a melhor família , os melhores filhos... Eu sou perfeita, modéstia à parte! - rindo como uma bruxa, que se achava perfeita, mas que tinha milhões de erros.

E o Natal já tinha chegado, e aquele monte de convidado chique, nobríssimos da família já havia chegado. Dona Merlin, a gorda de 82 anos, seu Felizardino de 70 anos... Pra que dizer se todos são velhinhos? E naquela noite linda, lindíssima de natal, todos iam brindando enquanto Evelyn e Billy ficavam naquela mesa, sozinhos, isolados, com tanta chatice:

- Eu quero diversão, Evelyn! Eu quero aprontar! - Diz o menino possesso!

- Não! Seu pirralho imundo, eu não quero, eu não gosto de você. Mas... A ideia de aprontarmos, ela não é tão mau. Vamos aprontar com o papai e com a mamãe, só pra eles ficarem com medo de nós, porque nós, os adolescentes -- Quer dizer, eu, porque você é um moleque, um pirralho.

- Não interessa! Eu vou aprontar porque quero aprontar. A Jenny me bate todos os dias porque eu quebrei a porcaria do espelho dela! Aquele espelho, que ela tinha fixação em olhá-lo e repetir que ela era perfeita-- esbravejando o menino continua - mas ela não era!!!

- Puxa, Billy, não sabia que você tinha tanto ódio da mamãe.

- Ela não é nossa mãe! A nossa mãe morreu, essa é uma imitação, uma bruxa! Eu odeio essa mulher. E como você disse, eu tenho 9 anos, sim... Mas posso ter atitudes dum adulto. Espera e verá... - Diz o menino sanguinário, saindo da mesa, deixando a irmã aflita e assustada com as palavras dele.

Todos já estavam na ceia, uma mesa enorme, todos conversando e rindo. Mas que família mais despreocupada! Ninguém lembrou-se em Evelyn e Billy, este é um exemplo de uma família descontrolada. E lá estava ela. Jenny insensível como sempre, comendo e rindo, com suas amigas insensíveis...

Quando se achava que era uma noite normal de natal, escutava-se tiros de shot-gun, vindos lá de cima do sótão. O único que se preocupara foi o pai Peter, que se assustou. As amigas e Jenny ficaram espantadas com o barulho, não com o que tinha ocorrido. Correu o pai assustado até o sótão e foi quando ele se deparou com Evelyn no chão, escorrendo sangue de seu corpo e... Billy no chão, ainda vivo, com a arma do crime, assustado.

- Meu Deus!!!!!! Billy, Billy, o que você fez?! Evelyn!

E já subira a madrasta má Jenny, quando se deparando com Evelyn caída, exclama sem nenhuma sensibilidade:

- Ah! Meu tapete! O tapete italiano, my God!

E já virava o pai Peter, furioso com os chiliques insensíveis de Jenny, esbravejando em sua cara:

- Cala essa sua boca, Jenny! Eu cansei de você, sua peste! Cansei! Por sua culpa minha família se tornou um inferno! Por sua culpa meu filho... - chorando - meu filho matou a irmã e... por isso ele vai ser separdo de nós, de mim!

- Ah... Menos um, já que a menina morreu - Dizia a madrasta, tranquila como nunca.

- O quê? - Furioso - Diante de tudo, diante desse crime, minha filha morta, você tem coragem de dizer que ela é menos uma? Sua desgraçada - e pulava no pesciço da madrasta, enquanto as amigas (ou falsas amigas) começavam a rir como se estivesse assistindo a uma programação de humor.

Sem saber o que fazer, o pai socorre o filho mais novo, que chorando tenta explicar:

- A Evelyn, pai, pediu pra que eu matasse ela. Ela disse que ninguém se importava com ela, ninguém! E é verdade! Você tem tempo só pra essa mulher, que se diz nossa mãe.

- É verdade, filho, mas eu prometo que de hoje em diante, eu vou ter tempo pra você... E você, meu filho, vai ser tomado de mim, sinto muito - Dizia chorando muito. Enquanto aquela madrasta má, estava se recuparando, sempre massageando seu “precioso” pescoço.

O tempo passa e aos 18 anos Billy sai da prisão para crianças, e vai direto ao túmulo da irmã levar flores. E quando ele estava distraído, olhava para o lado e via muitas pessoas enterrando um corpo. Quando chegara perto, teve uma supresa ao ler o nome: Jenny Moray Avilla. Se impressionou e perguntava a uma pessoa:

- O que houve?

- Jenny, tadinha, morreu com um tiro. Um tiro da irmã mais nova, e a surpresa vem quando eu descobri que quem pediu para a atirar foi ela mesma, cansada de ser má.

Billy se assusta e fica impressionado, como a madrasta má teve o mesmo fim que a irmã.

Obrigado, leitores, esta foi uma história fictícia. Adoro Terror, Literatura, Fantasia e tudo que vem escrito, com certeza. Até a próxima. Desculpem a ausência nos últimos dias. Deixem sua opinião.

Lucas Vinícius
Enviado por Lucas Vinícius em 09/12/2011
Código do texto: T3379340
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