A FUGA DE UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO

A FUGA DE UM CAMPO DE CONCENTRAÇÃO

Mário Osny Rosa

Um jovem alemão, com um metro e sente cinco centímetros com ótimo físico; lá pelo ano de mil e, fora convocado para servir o exército alemão no decorrer da segunda guerra mundial, com apenas 17 anos de idade incorporou no exército alemão e com três dias de treinamento vai para frente de batalha, isso quando a Alemanha vinha perdendo terreno nos campos de batalha. O jovem sem experiência militar só poderia servir de bucha de canhão inimigo, sua atividade na frente de batalha só durou três horas, foi feito prisioneiro das tropas russas e levado para os campos de concentração. Confinado nuns dos muitos campos de concentração russos, com milhares de prisioneiros, divididos em grupo de oitenta em cada célula.

Os mesmos dormiam ao relento, amontoados uns esquentados os outros a neve caia sobre eles, muitos velhos fracos morriam dormindo congelados, e depois eram retirados e enterrados em vala comum.

A alimentação básica da cada prisioneiro era ervilha cozida servida numa panela, ao meio dia e a noite ao meio dia começava pelo mais velho e os mais novos sempre ficavam se a refeição, quando a panela chegava a sua vez estava vazia, na refeição da noite isso se invertia, os mais jovens eram servido primeiros e claro diante do mesmo dilema os mais velhos do final da fila de 80 prisioneiros ficaria sem a comida, os prisioneiros iam emagrecendo dia-a-dia, os mais jovens que tinham mais resistência suportavam por mais tempo aquela penúrias de prisioneiros, os mais velhos iam morrendo naquele campo de concentração de prisioneiros alemães em poder das tropas russas. É bom relatar como eram esses campos de concentrações; os mesmo eram cercados de arame farpado a uma distância de 10 centímetros a partir do solo, com mais de oito metros de altura e na parte superior era enrolado como um túnel para evitar as fugas daqueles campos de concentração, e finalmente a cerca elétrica acima daquele túnel.

Fugir daqueles campos era uma grande ousadia fugir daquele campo, pois tinha guardas nas guaritas com mais de doze metros de altura, vigiado vinte e quatros horas por dia, se alguém tentasse fugir seria fuzilado impiedosamente por uma saraivada de balas. Poucos se ousaram a tal façanha e todos foram trucidados no momento da fuga. O prisioneiro jovem alemão já quase não parava de pé com aquela altura magro esquelético, sem esperança de sair vivo daquele recinto.

Numa tarde chuvosa já na primavera o prisioneiro alemão que já tinha planejado a sua fuga, disse aos seus botões daquela rota camisa, hoje será a noite fatal eu fujo ou me matam no momento da fuga. Planejara cavar um buraco na terra já que estava molhada fingiu que dormia próximo ao local preparado, a noite chovia e os guardas estavam cansados e ficou um tanto desatenta a vigia das cercas e dos prisioneiros. Fingindo estar dormindo, mas ao mesmo tempo cava a terra debaixo do seu corpo, até achar que daria de passar rastejando aquela cerca que o mantinha prisioneiro, e no momento exato mergulhou naquele buraco sua camisa ficou restos naquele arame farpado, mas ele estava fora daquele campo de concentração, rastejou por aquela relva se fazer ruído e chegou até um pequeno rio e por sorte encontrou uma canoa, descendo rio abaixo encontrou um porto e nesse porto escondeu num navio cargueiro que transportava alimentos, o navio zarpou daquele porto e lá ia o nosso alemão prisioneiro, qual seria o seu destino, nem ele podia imaginar em que porto podia desembarcar. Escondido no meio de barricas com alimentos fome ele não passou, tinha perdido a noção do tempo em que ano estaria e qual seria o dia do mês e o dia da semana. Depois de muitos dias de viagem o navio atraca num porto, ele sorrateiramente desembarca sem que ninguém percebesse.

Caminha pelo cais do porto de Santos no Brasil, não entende o que as pessoas falavam até encontrar um bar lá estavam estivadores marinheiros bebendo eles ofereceram um gole de cachaça, ele tomou um pouco e fazia sinal que estava com fome, deram-lhe um pouco de comida. Ficou só escutando em pouco dia começou a dizer alemão quer trabalhar, mas trabalhar sem ter documentos e sem que alguém soubesse que era ele, seria a coisa mais difícil.

Até que um grupo de pessoas conseguiu que ele fizesse seus documentos, e lá estava ele sempre a dizer “alemão quer trabalhar”, não sabia falar bem o português e muito menos escrever, mas certo dia seus amigo lhe disseram, olha a Mesbla está à procura de vendedor, vai lá quem sabe vais arrumar um emprego na Mesbla, tudo isso mais a titulo de gozação.

E lá foi ele até a Mesbla falando ainda mal o português, foi entrevistado e logo chamado para ser vendedor, entregaram um catalogo um bloco de pedido e lá foi o mais novo vendedor a enfrentar as argúcias de um vendedor.

Chegava ao cliente se apresentava como vendedor e apresentava o mostruário e o cliente escolhia o que interessava e preenchia o pedido e assinava,

É bom lembrar que a Mesbla era um Magazine que vendia de tudo desde uma agulha até um avião.

Dentro de pouco tempo ele era o maior vendedor do Magazine Mesbla, venceu um concurso de vendas ganhando um Fusca isso dos primeiros importado pelo Magazine Mesbla da Alemanha.

São José/SC 10 de janeiro de 2.007.

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Asor
Enviado por Asor em 10/01/2007
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