APENAS MAIS UM
E fico aqui juntando os míseros retalhos que sobraram do meu ser. Ando por ai, passando por tempestades, noites escuras e nessas minhas andanças quantas vezes me sinto perdido, quantas vezes perco o sentido da vida. Vejo-me um cadáver a perambular pelo mundo. Minha alma solitária vaga esquecida, se alimentando dos restos, das migalhas que encontro.
Minha face caída, meu olhar distante, minhas mãos tremulas, meu corpo desajeitado uma aberração da natureza; vou passando por ai, quase não notado, e quando sou notado, sou criticado, apedrejado.
Procuro um acalento, um carinho, um abraço amigo, um coração sincero, nada encontro, só a decepção.
Cadê? Onde estão?
A lágrima desce muda, aos prantos caio no chão...
Meu fim...
Rasgo meu coração....