Monólogo de Frizáa

- Nada nesse texto é real. É apenas um ponto de vista preconceituoso de um mal humor. - Autor.

Odeio os pederastas! Cheios de si, cheios de expectativas e vontades, sempre caminhando para o bem e para as boas observações. Será que ninguém nunca vê que são estupradores de sonhos? Que têem por obséquio um instinto de solitude que os rondam com características nojentas? – Posso lhe servir mais chá? – olha como são cheios de delicadezas, concentrados em suas formas femininas, tomam os papeis femininos como se lhe fossem dedicados e vomitam, e troçam de suas características masculinas como se fosse irregular. Pederastas... Nunca, nem um sumo pretexto nos daríamos bem. De forma alguma! Imagina, eu!? Outro dia vi dois desses na escada de meu prédio, logo vi o porque não me foi dado o título de sindico, todos esses pederastas se unem contra um homem de bem, contra uma honra. E o mundo que tenta se encaixar por modismo nesse enredo de pederastia, são cúmplices não do meu medo, ou da minha revolta, mas desse antro de orgia que esses falsos rapazes tentam me impor. Nunca! Nunca! Outro dia, também, tive de esmurrar a boca de minha menina. Soltou uma frase de zombaria contra a minha pessoa. Assim disse: Papai os deixe em paz. O mundo não seria mundo se não existissem homem como estes com suas diferenças para que torne o mundo menos monótono. – Nunca senti tanta vergonha, nunca esperaria isso de alguém com quem dediquei minha vida. Nunca! Foi em frente a dois moradores que repreendia contra essa pouca vergonha nos andares a baixo, que ela soltou uma dessas. A olhei de forma ao meu estremo, quase a pus de onde saiu. Eu pude ver nos olhos dos Maligrasse que nunca mais seria respeitado. Hoje mesmo, em plena paixão de cristo eu pude ver daqui ao último andar o estado de calamidade em que o mundo existe. Nem mesmo a respeito, se é que algum deles conhece isso, a morte de Jesus Cristo. Pude sentir daqui mesmo o odor dos homens sem camisa, um contra o corpo do outro numa orgia auto suicida. Que morram! Que vão todos para o inferno! O Diabo adora esse tipo de farra, esse tipo de seita. E nós, ou melhor, eu! - Porque não posso por a minha mão no fogo mais por ninguém, é claro. – Ficamos todos acuados, sempre em guarda que algo assim tente nos invadir. Devo ficar sempre na defensiva. Mal posso ir ao mercado sem que se encontre uns pederastas molestadores com seus olhares de fuzis. EU tenho quase certeza que aquele caixa de supermercado possa ser um. Eu vi como ele me olhava com seus olhos azuis de bonequinha e sua mãozinha delicada. Eu via seu sorriso umedecido me desejando, desejando meu corpo jovial. Mas se a gente fala, reclama ou diz algo, as pessoas logo agem como se fosse preconceito. Não tenho preconceito, só acho isso o ápice da calhordisse e da nojeira. Se tivesse dito algo, manifestado o meu saber, o mundo iria contra mim, e até mesmo poderiam passar algumas horas me vaiando ou me dando sermão de como o mundo mudou. Acho isso o cúmulo! O mundo não mudou, apenas se adentrou ao conformismo de um homem se deitar com o outro. Tudo isso é culpa das mulheres já quem não conseguem segurar e nem satisfazerem seus homem como mulheres – que é o mínimo de seus trabalhos – e então eles acham no direito de se deitarem com outros homens porque seria melhor. Não para mim, nunca! Estou ciente das minhas obrigações e sempre digo para Júlia: Júlia, minha filha, você deve aprender como se deitar com um homem logo cedo, porque é ele quem garantirá seu futuro. Aprenda os bons modos de uma mocinha, mas não seja muito fácil. Facilidade demais logo te rotularam. Te chamaram de vagabunda e outros tipos desses estereótipos que os homens arranjam para se deitar com outros homens. – Eu vomito só de pensar em como eles conseguem dormir todas as noites, com seus braços envoltos e se sentido felizes. Felicidade não são sacanagem, orgia e patifaria. Sinto-me feliz sem ter um homem, porque já sou um homem. Nem necessito de uma mulher. Geiane quando me deixou disse “Você é como o Diabo!” – Deve conhecer bem já que se deitou com ele. Trepou com o mundo e ainda sim não se sentiu satisfeita. E Júlia, minha princesinha, tão inocente ainda quer ir para o mesmo caminho. Esse novo marido de Geiane também não me engana. São tão futuristas que devem estar fazendo umas daquelas orgias grupais. Um monte de homem contra Geiane. Quer levar minha princesa de mim. Mas Júlia não, nunca! Será uma pessoa de bem igual ao pai. Vai se casar e ser uma boa moça de lar. Nada de universidade, isso é coisa para vagabundas, que sempre arranjam um jeito de se ajeitarem ao um lugar cheio de machos. Mal sabem que esses lugares são cheios de viadinhos, pederastas e esses rótulos. Homem que é homem não precisa de faculdade e sim de um trabalho. Homem que é homem precisa ganhar seu dinheiro com muito suor e dedicação. Nunca filha minha vai se conectar à esse salão de vergonha. Ela diz: Papai, o mundo exige. Já está tão difícil conseguir algo bom com o secundário, precisa-se de especialização. – “Especialização, especialização”, Ela dizia. Desculpa! É tudo para se adentrar nesse meio. Vergonhoso saber disso. Eu realmente alimentei esperanças que ela poderia ser uma menina de bem, mas visto a mãe que tem, eu já deveria esperar. Por mim nem aos fins de semana ela visitaria a mãe e aquele pederasta do padastro dela. Gino... Até o nome é de pederasta. Eu teria vergonha! Arranjaria logo uma mulher, e foi o que ele fez, na verdade. Geiane uma mulher tão fácil ninguém nunca iria duvidar. Deve dar de comer à todos os amiguinhos pederastas. Andam com suas mãos dadas na frente de Júlia. Ela não me conta nada, tem medo, vive com medo de que eu os faça algo. Os pederastas sempre têem esse papel de me tornar o vilão da história, mas não vão não têem esse direito. Isso não vai parar aqui...

Yuri Santos
Enviado por Yuri Santos em 06/04/2012
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